Às vezes, é possível conseguir um grande feito fazendo algo tão pequeno, tão insigificante para nós que ficamos surpresos. Os americanos usam a expressão no-brainer para descrever algo que fazemos sem nos darmos conta de tão fácil ou óbvio que é. O óbvio é assim, uma espécie de modo automático de pensamento.
Max Gehringer tem uma história, contada no seu livro “Pergunte ao Max”:
.........Trabalhava em uma empresa que produzia batatinhas fritas. Tínhamos uma liderança enorme e folgada, coisa de 70% do mercado.
Um dia, um concorrente escreveu no pacotinho de batata dele: “Não contém colesterol”. Uma semana depois, nossos gerentes começaram a ligar, perguntando se também iríamos eliminar o colesterol de nosso produto. Respondi a eles que nossa batata não tinha colesterol. Era óbvio. Batatas são fritas em óleo vegetal, e óleo vegetal não tem colesterol. Só gordura de origem animal tem colesterol. Mas o que era óbvio para mim, não era óbvio para o consumidor. As vendas começaram a cair, até que me rendi ao óbvio. Pedi para escrever bem grande no pacotinho: “Totalmente sem colesterol”. As vendas voltaram ao normal. Houve até consumidor que escreveu elogiando o “novo sabor” da batatinha".
Aprendi que boa parte dos mal-entendidos ocorrem porque a gente esquece de repetir o óbvio.
Um comentário:
necessario verificar:)
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