08 agosto 2010

10 relacionamentos fascinantes entre gênios...

Me encantei com esta matéria...deveria ser leitura obrigatória a todos.......

Conheça 10 relacionamentos entre gênios que são fascinantes e engraçados – afinal, nem sempre os relacionamentos são apenas sexo. Eles podem se basear em Física Quântica!


Albert Einstein e Niels Bohr: Essa não era exatamente uma amizade, mas um relacionamento entre pessoas que amam discutir uma com a outra. Os dois pais da Física Quântica debatiam incansavelmente sobre os fundamentos dessa nova ciência. Bohr acreditava no Princípio da Incerteza, proposto por Werner Heisenberg. Segundo esse princípio, é impossível medir com precisão algumas propriedades dos sistemas quânticos – como posição, tempo e energia. Já Einstein declarava que “Deus não joga dados” e expressou seu desagrado com as teorias de Bohr na 5ª. Conferência de Solvay. Durante os anos seguintes, Einstein tentou provar que Bohr estava errado, sempre falhando. O debate entre os dois prosseguiu até a morte de Einstein, em 1955.



Os “5” e Tchaikovsky: Durante o século XIX, diferentes opiniões sobre música clássica russa entraram em voga. Tchaikovsky queria escrever músicas que tivessem uma qualidade maior do que as músicas ocidentais. Já os “5”, que era um grupo poderoso de compositores russos de São Petesburgo, acreditavam que deveriam produzir música essencialmente russa. Enquanto eles seguiam as notas e melodias folclóricas da Rússia, Tchaikovsky usava a técnica ocidental. Apesar de discordarem, ele e os 5 tinham um relacionamento saudável, baseado em amizade. Uma das maiores obras de arte de Tchaikovsky, “Romeu e Julieta”, foi composta em parceria com Mily Balakirev, um dos membros dos 5. Depois da separação dos 5, em 1880, Nikoloai Rimsky-Korsakov, um outro membro, virou professor universitário e sempre pedia conselhos para Tchaikovsky. Até o fim da vida os dois mantiveram sua amizade.




Chesterton e Shaw: O oponente filósofo mais famoso de Chesterton era o escritor teatral George Bernard Shaw. Shaw era um representante do modernismo, enquanto os pensamentos de Chesterton se baseavam em concepções religiosas. Apesar de manterem um relacionamento amigável (Shaw encorajou Chesterton a escrever uma peça e normalmente afirmava que o mundo não era grato o suficiente pela existência do amigo), seus debates ficaram muito conhecidos. Confira:
Shaw: Se eu fosse tão gordo quanto você eu me enforcaria.
Chesterton: Se eu fosse me enforcar, usaria você como corda.
Chesterton: Vejo que as pessoas por aqui passam fome.
Shaw, olhando para a barriga de Chesterton: E eu vejo a causa disso.




Martin Luther King e Malcolm X: Para a maioria, os dois foram heróis do movimento de Direitos Civis, símbolos da cultura afro-americana. No entanto, suas atitudes e discursos tinham propósitos diferentes. King acreditava em uma argumentação pacífica, no estilo de Gandhi. Já Malcolm X acreditava na força da revolução para colocar os negros como parte igualitária na sociedade americana. Foi só no final da vida que Malcolm passou a concordar em certos pontos com King e eles juntaram suas forças.




 
Gilbert Lewis e Irving Langmuir: Os dois grandes químicos eram rivais famosos. Lewis foi um dos fundadores da Faculdade de Química em Berkeley, na Califórnia. Suas contribuições para a ligação dos elementos químicos ficaram muito famosas. Langmuir pesquisou ainda mais a teoria de Lewis, descobriu novas propriedades e, com isso, ganhou um Prêmio Nobel. Isso deixou Lewis irritadíssimo, já que ele tinha feito o trabalho duro e ganho 15 indicações, mas nunca levou um Nobel para casa. Lewis morreu em 1964, em um laboratório de Berkeley onde, no mesmo dia, havia se encontrado para almoçar com Languir. Languir havia dito que estava na faculdade para receber um prêmio – encontraram traços de veneno no corpo de Lewis, e as autoridades acreditam que ele tenha se suicidado.



Thomas Jefferson e John Adams: Com Benjamin Franklin doente, a tarefa de redigir a Declaração de Independência dos Estados Unidos “sobrou” para John Adams. Ele, no entanto, argumentou que Thomas Jefferson era uma escolha mais sábia. Mas daí em diante eles não tiveram uma amizade tão firme. Eles disputaram as eleições para segundo presidente dos EUA e por pouco Adams se tornou presidente. Depois houve uma amarga campanha em 1800, no qual Jefferson derrotou Adams e se tornou o terceiro presidente dos EUA. Os dois trocavam cartas hostis e em uma, Adams declara que viverá mais do que Jefferson. Em seu leito de morte, em 1826, Adams, indignado, proclamou “Jefferson ainda vive”, no entanto ele morreu sem saber que Jefferson havia falecido algumas horas antes, no mesmo dia.



Freud e Jung: Freud conheceu Jung em Fevereiro de 1907 e os dois estabeleceram um relacionamento firme e se corresponderam durante seis anos. Freud descreveu Jung, que era mais novo que ele, como seu herdeiro da psicanálise. No entanto Jung começou a expandir suas próprias teorias sobre o pensamento humano e se afastou das teorias propostas por Freud. Isso levou a uma troca de correspondências hostil entre os dois. Jung rejeitou o convite de Freud de ser um dos líderes do Congresso de Psicanálise e criou sua própria escola de psicologia, a Psicologia Analítica.



Schopenhauer e Hegel: Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão que analisou as vontades e a motivação humanas, influenciado por outros filósofos, como Nietsche e Wagner e por gênios de outras áreas, como Einstein e Tolstói. Hegel, por sua vez, criou o Idealismo Alemão, considerado um dos precursores do marxismo. Mas Schopenhauer sempre criticou Hegel, acusando o colega de usar um linguajar vago que soava impressionante, mas que era desprovido de idéias. A hostilidade entre os dois era tanta que Schopenhauer, assumindo uma disciplina na Universidade de Berlim, fez com que sua aula fosse colocada no mesmo horário do que a aula de Hegel. No entanto, apenas cinco estudantes apareceram nas aulas de Schopenhauer, enquanto a sala de Hegel ficava cheia. Tendo isso em vista, Schopenhauer se demitiu e saiu da faculdade.




C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien: Os Inklings (um jogo de palavras que pode ser traduzido como “filhos da tinta”) era um grupo que abrigava algumas mentes brilhantes da literatura do século XX. Seus dois membros mais famosos são C.S Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia”, e J.R.R. Tolkien, autor de “O Senhor dos Anéis”. Eles eram amigos muito próximos – Tolkien fez com que Lewis se convertesse ao cristianismo e Lewis encorajou Tolkien a escrever ficção (e todos os fãs de Senhor dos Anéis agradecem Lewis por isso). Os dois lecionavam em Oxford e eram entusiastas de ficção. Eles dividiam seus manuscritos e os liam muito antes de serem publicados. Mas nem tudo eram rosas: Tolkien não gostou muito das Crônicas de Nárnia de Lewis, dizendo que as referências ao cristianismo eram muitas. Mesmo assim, Lewis dedicou seu livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” (no título original “The Screwtape Letters”, livro muito bem aceito que fez com que Lewis fosse parar na capa da Revista Time) à Tolkien. Após Lewis ter se convertido para o Anglicanismo e casado com Joy Gresham, que também era escritora, ele se afastou de seus amigos e Tolkien achou que o problema fosse pessoal.




Werner Heisenberg e Niels Bohr: Bohr aparece novamente em nossa lista! O mundo da física quântica havia sido tão influenciado por ele que ele havia sido premiado com um Nobel, em 1922. Durante uma palestra, Bohr foi questionado por um jovem alemão que apontou uma falha matemática em seus argumentos. Bohr ficou muito impressionado com Heisenberg, que na época tinha 20 anos. Os dois firmaram uma amizade, então, que durou muitos anos, sempre colaborando um com o outro. Bohr ficou muito satisfeito que seu amigo também conseguiu um Nobel. Mas o que a ciência juntou a política pode separar: Heisenberg foi recrutado pela Gestapo para desenvolver uma bomba atômica para os nazistas. Achando que o seu pupilo não tinha moral e simpatizava com as idéias de Hitler, Bohr (que tinha raízes judaicas) eles pararam de se falar. Depois da Segunda Guerra, eles retomaram contato, mas a amizade nunca mais foi a mesma.

fonte: Hype Science

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