10 março 2009

Imperdíveis: Improváveis e Z.É - Zenas Emprovisadas



Criado, produzido e encenado pela Cia. Barbixas de Humor, o espetáculo “Improvável” é um projeto de humor baseado em improvisações no qual a platéia tem fundamental importância para criação das cenas. O espetáculo tem muita influência do programa "Whose Line is it Anyway?" (Inglaterra e EUA).
Além dos Barbixas, um ator convidado faz o papel de Mestre de Cerimônias (o famoso "MC"), aquecendo a platéia com uma pequena introdução antes do espetáculo interagindo com o público e explicando como funciona o espetáculo. Na hora das improvisações ele seleciona as sugestões da platéia e explica os mecanismos e as regras dos jogos de improvisação.
A cada apresentação serão chamados dois atores convidados para completar o elenco. E como tudo é baseado no improviso, o público sempre verá uma peça diferente e interativa. Já passaram pelo “Improvável” Rafinha Bastos, Oscar Filho, Marcela Leal, Marco Luque, Marianna Armellini, Cristiane Wersom, Marco Gonçalves, Marcelo Tas e Márcio Ballas.


No seu ano de estréia as apresentações eram mensais e Rafinha Bastos era o Mestre de Cerimônias fixo. Agora, com um ano de vida, o “Improvável” já é um dos espetáculos de improvisação mais conhecidos no Brasil. Seus vídeos no Youtube viraram febre e chegaram a incrível marca de mais de quatro milhões de acessos por mês. Isso significa 160 mil acessos por dia, ou seja, dois acessos por segundo. Eles se apresentam todas as quintas-feiras às 21:31 no Teatro TUCA - São Paulo - SP.




Já o projeto Zenas Emprovisadas (Z.É.), que se apresentou este final de semana em Sampa, no Teatro HSBC, é em sua essência um espetáculo de humor. Uma maratona de improvisação com um elenco fixo de atores: Fernando Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e Rafael Queiroga. Por se basear na improvisação, nunca se repete e interage com o público, que se sente parte integrante do espetáculo ao dar sugestões e idéias que são encenadas por atores com comprovada formação teatral e experiência profissional.
Dividido em três partes, a primeira os atores apresentam uma cena de humor, a única coisa ensaiada de todo o espetáculo. A cena tem três serventias básicas: aquecer a platéia para a comédia; garantir que pelo menos alguma coisa dentro do espetáculo vai funcionar dentro do previsto (pelo menos espera-se!); e apresentar o ator convidado da semana em papel de destaque. Na segunda parte um professor convidado dará uma aula de improvisação para os quatro atores e o convidado, somente com exercícios práticos, elaborados por ele, através de seus métodos particulares de ensino. Essa aula é apresentada pela primeira vez em cena, ou seja, os atores não têm conhecimento do que os espera.
A terceira parte – Os Jogos - o professor, servindo agora de anfitrião da noite e apresentador dos jogos, lidera uma série de jogos curtos, que já foram estabelecidos antes pelo Diretor Geral e o elenco do espetáculo. Nesses jogos, a ambientação, tema e personagens (dependendo do exercício) são sugeridos pela platéia (em cena ou antes do espetáculo começar, dependendo do exercício). Essa estrutura se mantém em todas as apresentações, mudando apenas o esquete a ser apresentado, o professor e o ator convidados, e o resultado dos jogos da terceira parte, por decorrência das sugestões da platéia.

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