Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Mário Quintana
30 agosto 2010
29 agosto 2010
Um conceito....
Antes de mais nada, um aviso. Este produto é conceitual, que provavelmente nunca será produzido, e não tem relação nenhuma com a Apple.
O designer Alexei Mikhailov criou um conceito de iPod Touch em forma de batom que poderia funcionar muito bem para ouvir músicas, com os ícones do iPhone e a navegação pelo CoverFlow.
O designer Alexei Mikhailov criou um conceito de iPod Touch em forma de batom que poderia funcionar muito bem para ouvir músicas, com os ícones do iPhone e a navegação pelo CoverFlow.
Óbvio, como tudo o que é brilhante
Em 1909, Harry Gordon Selfridge, fundador de uma loja de departamentos em Londres, cunhou a seguinte máxima para motivar seus funcionários a serem gentis: “o cliente tem sempre razão“. Desde então, a polêmica tem rolado solta. Há quem concorde, quem discorde, e até quem que se meta em brigas acirradas para ter razão sobre quem tem razão.
Coloque a frase entre aspas no Google e você vai encontrar todo tipo de defensor de cada parte. É como se clientes e empresas fossem inimigos declarados, cada qual tentando defender seus direitos.
A questão é que mais de um século já se passou e tem gente que não reparou que, não apenas essa página da história do marketing e relacionamento com clientes já foi virada há tempo, como até o livro mudou. Não faz mais sentido discutir esse tipo de coisa.
Se a gente observar, vai ver que há tendências assustadoras e preocupantes pululando por aí, mas tem uma que dá gosto de acompanhar: aquela que indica que cada vez mais empresas estão adotando o design thinking.
Thomas Lockwood, presidente do Design Management Institute, em seu imperdível “Design thinking: integrating innovation, customer experience ad brand value“, diz que é essencialmente um processo de inovação centrado no ser humano que enfatiza a observação, a colaboração, o aprendizado rápido, a visualização de ideias, o conceito de prototipagem rápida e a análise dos concorrentes no mercado.
Isso quer dizer que, em vez de times separados competindo pela razão, agora o povo todo se juntou com um objetivo comum. Melhorar o que já existe e inventar novas maneiras de fazer as coisas de um jeito mais sustentável, confortável, eficiente e barato (ou lucrativo, dependendo do ponto de vista).
Segundo ele, há algumas ideias-chave que parecem ser comuns a esse conceito. A primeira delas é desenvolver um profundo entendimento do consumidor baseado em pesquisas de campo. Essa abordagem empática pode servir não apenas como fonte de inspiração, mas também como um jeito de descobrir insights vindos dos próprios clientes, além das necessidades que eles não conseguem expressar.
Aí vai o recado: a chave não é mais persuadir ou convencer (coisas do século passado), nem descobrir quem tem razão. O que se precisa é afinar os sentidos para compreender, entender o ponto de vista do outro e valorizar essas preciosas informações como um tesouro raro.
Óbvio, como tudo o que é brilhante.
Por Ligia Fascioni
24 agosto 2010
Leia somente se vc for um homem atrevido!
Caso contrário, essa postagem causará mal estar, desequilíbrio, entre outros sintomas.......
"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos.
Mulheres são como maçãs em árvores.
As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas,
porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não
são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com
elas, quando na verdade, ELES estão errados.
Elas têm que esperar um pouco para o homem
certo chegar ... aquele que é valente o bastante
para escalar até o topo da árvore."
(Machado de Assis)
22 agosto 2010
19 agosto 2010
Incrível arte da literatura
´Por isso, eu te peço (de um jeito meio sem-vergonha, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta..... Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar....
Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão não insiste em tocar tanto..... Se eu gostar de você, tenha a gentileza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou...... Meio gata, meio gente.´
15 agosto 2010
Vamos salvar o Belas Artes
Muitas vezes substituídos por igrejas ou esquecidos por falta de patrocínio, está cada vez mais difícil encontrar cinemas de rua nas grandes cidades.
Com a invasão dos multiplex de shoppings veio também a facilidade de estacionar, locais para comer e uma variedade de filmes que podem ser escolhidos na fila da bilheteria e não precisam de nenhuma programação prévia. Tudo em um único lugar.
Com a baixa de público, os poucos locais que não fecharam as portas sobrevivem com patrocínios de grandes empresas. Entre estes estava o Cine Belas Artes que, recentemente, perdeu o patrocínio do banco HSBC e tenta arrumar novos parceiros para continuar aberto.
Além de sensibilizar vários pequenos empresários, como no caso da campanha Tudo Pode Dar Certo, a internet também está cheia de ações e campanhas para manter o espaço aberto e funcionando como sempre funcionou.
Pensando em ajudar, o Cenas de Cinema se juntou aos blogs Salada de Cinema, Claquete e CinePipocaCult para divulgar algumas das campanhas e criar mais um canal de contato para os possíveis patrocinadores.
Participe você também da campanha!
Vamos salvar o Belas Artes
O público frequentador de cinema de São Paulo, conhece bem as salas do Belas Artes. Quase na esquina da Paulista com a Consolação, as cinco salas são umas das últimas remanescentes das salas de rua, longe dos shoppings e seus mega cinemas. Além disso, as salas do Belas Artes sempre primaram pela alta qualidade de seus filmes e fugir do lugar comum.
Apenas para apontar a importância do espaço, filmes como Os Incompreendidos (Truffaut), E La Nave Va (Federico Felini), Sonhos (Akira Kurosawa) e O Filho da Noiva (José Juan Campanella), estrearam nessas salas antes de entrar no circuito.
Nos últimos meses, porém, os frequentadores dessas salas tem vivido um período de apreensão. Após longos anos, a parceria com o HSBC se encerrou e, sem a renovação, a permanência dessas salas corre sério risco.
Para manter esse charmoso espaço em funcionamento, reunimos blogs e sites de cinema em torno de uma causa: Salvar o Belas Artes. Para isso, após a divulgação desse primeiro conteúdo, iremos apoiar as causas já existentes. A primeira delas, o Patrocine o Cinema Belas Artes, no ar desde maio, e as demais iniciativas que surgirem.
Além disso, faremos constante divulgação da causa, com a proposta de criar uma rede de relacionamentos em busca de patrocinadores do espaço.
Quer ajudar? Divulgue, faça seu próprio conteúdo em blogs, flickrs, twitter, youtube. O Belas Artes tem apenas até o fim do ano para conseguir se manter vivo.
Conhece alguma empresa que poderia se interessar em patrocinar? Manda um e-mail pra (andre@saladadecinema.com.br) que será encaminhado para o André Sturm, proprietário do cinema. O importante é ajudar. Quem está dentro?
Com a invasão dos multiplex de shoppings veio também a facilidade de estacionar, locais para comer e uma variedade de filmes que podem ser escolhidos na fila da bilheteria e não precisam de nenhuma programação prévia. Tudo em um único lugar.
Com a baixa de público, os poucos locais que não fecharam as portas sobrevivem com patrocínios de grandes empresas. Entre estes estava o Cine Belas Artes que, recentemente, perdeu o patrocínio do banco HSBC e tenta arrumar novos parceiros para continuar aberto.
Além de sensibilizar vários pequenos empresários, como no caso da campanha Tudo Pode Dar Certo, a internet também está cheia de ações e campanhas para manter o espaço aberto e funcionando como sempre funcionou.
Pensando em ajudar, o Cenas de Cinema se juntou aos blogs Salada de Cinema, Claquete e CinePipocaCult para divulgar algumas das campanhas e criar mais um canal de contato para os possíveis patrocinadores.
Participe você também da campanha!
Vamos salvar o Belas Artes
O público frequentador de cinema de São Paulo, conhece bem as salas do Belas Artes. Quase na esquina da Paulista com a Consolação, as cinco salas são umas das últimas remanescentes das salas de rua, longe dos shoppings e seus mega cinemas. Além disso, as salas do Belas Artes sempre primaram pela alta qualidade de seus filmes e fugir do lugar comum.
Apenas para apontar a importância do espaço, filmes como Os Incompreendidos (Truffaut), E La Nave Va (Federico Felini), Sonhos (Akira Kurosawa) e O Filho da Noiva (José Juan Campanella), estrearam nessas salas antes de entrar no circuito.
Nos últimos meses, porém, os frequentadores dessas salas tem vivido um período de apreensão. Após longos anos, a parceria com o HSBC se encerrou e, sem a renovação, a permanência dessas salas corre sério risco.
Para manter esse charmoso espaço em funcionamento, reunimos blogs e sites de cinema em torno de uma causa: Salvar o Belas Artes. Para isso, após a divulgação desse primeiro conteúdo, iremos apoiar as causas já existentes. A primeira delas, o Patrocine o Cinema Belas Artes, no ar desde maio, e as demais iniciativas que surgirem.
Além disso, faremos constante divulgação da causa, com a proposta de criar uma rede de relacionamentos em busca de patrocinadores do espaço.
Quer ajudar? Divulgue, faça seu próprio conteúdo em blogs, flickrs, twitter, youtube. O Belas Artes tem apenas até o fim do ano para conseguir se manter vivo.
Conhece alguma empresa que poderia se interessar em patrocinar? Manda um e-mail pra (andre@saladadecinema.com.br) que será encaminhado para o André Sturm, proprietário do cinema. O importante é ajudar. Quem está dentro?
Dia do Solteiro!!! Como assim???
Festa pra uns e pra outros nem tanto. Quem nunca ouviu aquela frase "eu era feliz e não sabia" ou aquela "se casamento fosse bom, não precisava de testemunha".
Pois é, tudo é válido nesta vida, haverá momentos em que estaremos sozinhos, acompanhados, sozinhos de novo, e por aí vai...
O que importa de fato é sentir-se feliz. E não fazer da felicidade uma obrigação alheia.
Por certo, existe definições para a palavra solteiro, como no dicionário Aulete Digital, que define a palavra solteiro da seguinte forma: "Solteiro: Diz-se de quem ainda não se casou; Separado, divorciado: Solteira de novo. Que se encontra carente; que não tem algo" (solteiro de felicidades)...
A minha definição é diferente....
Com um olhar mais poético diria:
"Gosto dos encontros, mas também dou valor aos desencontros e aos reencontros. E aos sempre bem vindos novos encontros..."
Feliz Dia do Solteiro ...
13 agosto 2010
Urgência emocional
..Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo.
Temos pressa para ouvir "eu te amo", não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio: somos namorados, ficantes, casados, amantes?
Urgência emocional. Uma cilada!!!!
Associamos diversas palavras ao amor: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação.
Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: Paciência.
Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada.
É preciso degustar cada pedacinho do amor, no que ele tem de amargo e de saboroso, no que ele tem de duro e de macio, os nervos do amor, as gorduras do amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem.
É uma refeição que pode durar uma vida.....
Mas não. Temos urgência. Queremos a resposta do e-mail ainda hoje, queremos que o telefone toque sem parar, queremos que ele se apaixone assim que souber nosso nome, queremos que ela se renda logo após o primeiro beijo, e não toleraremos recusas, e não respeitaremos dúvidas, e não abriremos espaço na agenda para esperar......
Temos todo o tempo do mundo, dizem uns; não há tempo a perder, dizem outros: a gente fica perdida no meio deste fogo cruzado, atingidos por informações várias, vivências diversas, parece que todos sabem mais do que nós, pobres de nós, que só queremos uma coisa nessa vida, ser amados.
Podemos esperar por todo o resto: emprego, dinheiro, sucesso, mas não passaremos mais um dia sequer sozinhos; te adoro, dizemos sei lá pra quem, ou para quem tiver ouvidos e souber responder "eu também"; e a gente acaba ficando mais a fim de acreditar do que de selecionar.
Urgência emocional. Pronto-socorro do amor. Atiramos para todos os lados e somos baleados por qualquer um. E o coração leva um monte de pontos por causa dessa tragédia: a pressa!
Portanto, não tenha pressa! Quando você menos esperar, quando você estiver distraída e totalmente sem pressa, isso vai acontecer naturalmente e fluirá da maneira mais gostosa possível! Acredite!
Portanto, não tenha pressa! Quando você menos esperar, quando você estiver distraída e totalmente sem pressa, isso vai acontecer naturalmente e fluirá da maneira mais gostosa possível! Acredite!
12 agosto 2010
Clarice
Um amigo mencionou Clarice em seu blog, e eu intencionalmente o copio, muito embora ele soube fazê-lo na medida certa. Mencionar Clarice não é o mesmo que lê-la. Não tem a contundência que ela impera, mas serve para externar a emoção que gratifica ao ler sua literatura insolente, como insolente também é a vida.
“Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas”.
“ Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.”
“Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.”
“Perder-se também é caminho.”
"O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo."
“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.
“Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas”.
“ Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.”
“Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.”
“Perder-se também é caminho.”
"O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo."
“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.
11 agosto 2010
Antennagate: será que o iPhone 4 vale a pena?
O iphone 4 e a sua já famosa antena (ou a falta dela) continua a causar estragos na Apple.
Mark Papermaster, o engenheiro da Apple que estava encarregado da engenharia do iPhone 4, abandonou a Apple depois da controvérsia em torno da falha de rede no iPhone 4. A companhia apressou-se a confirmar a saída depois do New York Times ter publicado a notícia. O porta-voz da Apple, Steve Dowling, confirmou a saída mas recusou dar mais explicações sobre o assunto ao apresentar o novo responsável da área, Bob Mansfield, que até agora liderava a equipe de engenharia de hardware dos Macintosh.
O iPhone 4 foi lançado em junho deste ano nos EUA, tornando-se imediatamente um boom de vendas com 1,7 milhões de dispositivos vendidos nos primeiros três dias, no entanto, rapidamente começaram a surgir queixas à má recepção de rede do smartphone quando coberta a parte inferior esquerda.
Steve Jobs viu-se mesmo obrigado a interromper as suas férias e a convocar uma conferência de imprensa onde optou por minimizar a situação, assegurando que outros “smartphones” têm o mesmo problema.
O nome “Antennagate” vem por associação com o escândalo “Watergate” que envolveu o presidente americano Richard Nixon na década de 70.
Mark Papermaster, o engenheiro da Apple que estava encarregado da engenharia do iPhone 4, abandonou a Apple depois da controvérsia em torno da falha de rede no iPhone 4. A companhia apressou-se a confirmar a saída depois do New York Times ter publicado a notícia. O porta-voz da Apple, Steve Dowling, confirmou a saída mas recusou dar mais explicações sobre o assunto ao apresentar o novo responsável da área, Bob Mansfield, que até agora liderava a equipe de engenharia de hardware dos Macintosh.
O iPhone 4 foi lançado em junho deste ano nos EUA, tornando-se imediatamente um boom de vendas com 1,7 milhões de dispositivos vendidos nos primeiros três dias, no entanto, rapidamente começaram a surgir queixas à má recepção de rede do smartphone quando coberta a parte inferior esquerda.
Steve Jobs viu-se mesmo obrigado a interromper as suas férias e a convocar uma conferência de imprensa onde optou por minimizar a situação, assegurando que outros “smartphones” têm o mesmo problema.
O nome “Antennagate” vem por associação com o escândalo “Watergate” que envolveu o presidente americano Richard Nixon na década de 70.
08 agosto 2010
Paieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Que nenhum pai perca a chance de ser o herói da vida do seu filho.
Obrigada papis, por ser um pai exemplar, por ter me proporcionado uma infância feliz, uma adolescência maravilhosa e uma formação repleta de bons princípios.
Ser pai é saber, juntamente com os filhos, pintar a vida com as cores da felicidade. E vc sempre soube e sabe até hoje colorir os meus dias! Sempre presente! Exemplo para mim....Sem vc eu nada seria!
Um feliz Dia dos Pais
Obrigada papis, por ser um pai exemplar, por ter me proporcionado uma infância feliz, uma adolescência maravilhosa e uma formação repleta de bons princípios.
Ser pai é saber, juntamente com os filhos, pintar a vida com as cores da felicidade. E vc sempre soube e sabe até hoje colorir os meus dias! Sempre presente! Exemplo para mim....Sem vc eu nada seria!
Um feliz Dia dos Pais
10 relacionamentos fascinantes entre gênios...
Me encantei com esta matéria...deveria ser leitura obrigatória a todos.......
Conheça 10 relacionamentos entre gênios que são fascinantes e engraçados – afinal, nem sempre os relacionamentos são apenas sexo. Eles podem se basear em Física Quântica!
Albert Einstein e Niels Bohr: Essa não era exatamente uma amizade, mas um relacionamento entre pessoas que amam discutir uma com a outra. Os dois pais da Física Quântica debatiam incansavelmente sobre os fundamentos dessa nova ciência. Bohr acreditava no Princípio da Incerteza, proposto por Werner Heisenberg. Segundo esse princípio, é impossível medir com precisão algumas propriedades dos sistemas quânticos – como posição, tempo e energia. Já Einstein declarava que “Deus não joga dados” e expressou seu desagrado com as teorias de Bohr na 5ª. Conferência de Solvay. Durante os anos seguintes, Einstein tentou provar que Bohr estava errado, sempre falhando. O debate entre os dois prosseguiu até a morte de Einstein, em 1955.
Os “5” e Tchaikovsky: Durante o século XIX, diferentes opiniões sobre música clássica russa entraram em voga. Tchaikovsky queria escrever músicas que tivessem uma qualidade maior do que as músicas ocidentais. Já os “5”, que era um grupo poderoso de compositores russos de São Petesburgo, acreditavam que deveriam produzir música essencialmente russa. Enquanto eles seguiam as notas e melodias folclóricas da Rússia, Tchaikovsky usava a técnica ocidental. Apesar de discordarem, ele e os 5 tinham um relacionamento saudável, baseado em amizade. Uma das maiores obras de arte de Tchaikovsky, “Romeu e Julieta”, foi composta em parceria com Mily Balakirev, um dos membros dos 5. Depois da separação dos 5, em 1880, Nikoloai Rimsky-Korsakov, um outro membro, virou professor universitário e sempre pedia conselhos para Tchaikovsky. Até o fim da vida os dois mantiveram sua amizade.
Chesterton e Shaw: O oponente filósofo mais famoso de Chesterton era o escritor teatral George Bernard Shaw. Shaw era um representante do modernismo, enquanto os pensamentos de Chesterton se baseavam em concepções religiosas. Apesar de manterem um relacionamento amigável (Shaw encorajou Chesterton a escrever uma peça e normalmente afirmava que o mundo não era grato o suficiente pela existência do amigo), seus debates ficaram muito conhecidos. Confira:
Shaw: Se eu fosse tão gordo quanto você eu me enforcaria.
Chesterton: Se eu fosse me enforcar, usaria você como corda.
Chesterton: Vejo que as pessoas por aqui passam fome.
Shaw, olhando para a barriga de Chesterton: E eu vejo a causa disso.
Martin Luther King e Malcolm X: Para a maioria, os dois foram heróis do movimento de Direitos Civis, símbolos da cultura afro-americana. No entanto, suas atitudes e discursos tinham propósitos diferentes. King acreditava em uma argumentação pacífica, no estilo de Gandhi. Já Malcolm X acreditava na força da revolução para colocar os negros como parte igualitária na sociedade americana. Foi só no final da vida que Malcolm passou a concordar em certos pontos com King e eles juntaram suas forças.
Gilbert Lewis e Irving Langmuir: Os dois grandes químicos eram rivais famosos. Lewis foi um dos fundadores da Faculdade de Química em Berkeley, na Califórnia. Suas contribuições para a ligação dos elementos químicos ficaram muito famosas. Langmuir pesquisou ainda mais a teoria de Lewis, descobriu novas propriedades e, com isso, ganhou um Prêmio Nobel. Isso deixou Lewis irritadíssimo, já que ele tinha feito o trabalho duro e ganho 15 indicações, mas nunca levou um Nobel para casa. Lewis morreu em 1964, em um laboratório de Berkeley onde, no mesmo dia, havia se encontrado para almoçar com Languir. Languir havia dito que estava na faculdade para receber um prêmio – encontraram traços de veneno no corpo de Lewis, e as autoridades acreditam que ele tenha se suicidado.
Thomas Jefferson e John Adams: Com Benjamin Franklin doente, a tarefa de redigir a Declaração de Independência dos Estados Unidos “sobrou” para John Adams. Ele, no entanto, argumentou que Thomas Jefferson era uma escolha mais sábia. Mas daí em diante eles não tiveram uma amizade tão firme. Eles disputaram as eleições para segundo presidente dos EUA e por pouco Adams se tornou presidente. Depois houve uma amarga campanha em 1800, no qual Jefferson derrotou Adams e se tornou o terceiro presidente dos EUA. Os dois trocavam cartas hostis e em uma, Adams declara que viverá mais do que Jefferson. Em seu leito de morte, em 1826, Adams, indignado, proclamou “Jefferson ainda vive”, no entanto ele morreu sem saber que Jefferson havia falecido algumas horas antes, no mesmo dia.
Freud e Jung: Freud conheceu Jung em Fevereiro de 1907 e os dois estabeleceram um relacionamento firme e se corresponderam durante seis anos. Freud descreveu Jung, que era mais novo que ele, como seu herdeiro da psicanálise. No entanto Jung começou a expandir suas próprias teorias sobre o pensamento humano e se afastou das teorias propostas por Freud. Isso levou a uma troca de correspondências hostil entre os dois. Jung rejeitou o convite de Freud de ser um dos líderes do Congresso de Psicanálise e criou sua própria escola de psicologia, a Psicologia Analítica.
Schopenhauer e Hegel: Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão que analisou as vontades e a motivação humanas, influenciado por outros filósofos, como Nietsche e Wagner e por gênios de outras áreas, como Einstein e Tolstói. Hegel, por sua vez, criou o Idealismo Alemão, considerado um dos precursores do marxismo. Mas Schopenhauer sempre criticou Hegel, acusando o colega de usar um linguajar vago que soava impressionante, mas que era desprovido de idéias. A hostilidade entre os dois era tanta que Schopenhauer, assumindo uma disciplina na Universidade de Berlim, fez com que sua aula fosse colocada no mesmo horário do que a aula de Hegel. No entanto, apenas cinco estudantes apareceram nas aulas de Schopenhauer, enquanto a sala de Hegel ficava cheia. Tendo isso em vista, Schopenhauer se demitiu e saiu da faculdade.
C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien: Os Inklings (um jogo de palavras que pode ser traduzido como “filhos da tinta”) era um grupo que abrigava algumas mentes brilhantes da literatura do século XX. Seus dois membros mais famosos são C.S Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia”, e J.R.R. Tolkien, autor de “O Senhor dos Anéis”. Eles eram amigos muito próximos – Tolkien fez com que Lewis se convertesse ao cristianismo e Lewis encorajou Tolkien a escrever ficção (e todos os fãs de Senhor dos Anéis agradecem Lewis por isso). Os dois lecionavam em Oxford e eram entusiastas de ficção. Eles dividiam seus manuscritos e os liam muito antes de serem publicados. Mas nem tudo eram rosas: Tolkien não gostou muito das Crônicas de Nárnia de Lewis, dizendo que as referências ao cristianismo eram muitas. Mesmo assim, Lewis dedicou seu livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” (no título original “The Screwtape Letters”, livro muito bem aceito que fez com que Lewis fosse parar na capa da Revista Time) à Tolkien. Após Lewis ter se convertido para o Anglicanismo e casado com Joy Gresham, que também era escritora, ele se afastou de seus amigos e Tolkien achou que o problema fosse pessoal.
Werner Heisenberg e Niels Bohr: Bohr aparece novamente em nossa lista! O mundo da física quântica havia sido tão influenciado por ele que ele havia sido premiado com um Nobel, em 1922. Durante uma palestra, Bohr foi questionado por um jovem alemão que apontou uma falha matemática em seus argumentos. Bohr ficou muito impressionado com Heisenberg, que na época tinha 20 anos. Os dois firmaram uma amizade, então, que durou muitos anos, sempre colaborando um com o outro. Bohr ficou muito satisfeito que seu amigo também conseguiu um Nobel. Mas o que a ciência juntou a política pode separar: Heisenberg foi recrutado pela Gestapo para desenvolver uma bomba atômica para os nazistas. Achando que o seu pupilo não tinha moral e simpatizava com as idéias de Hitler, Bohr (que tinha raízes judaicas) eles pararam de se falar. Depois da Segunda Guerra, eles retomaram contato, mas a amizade nunca mais foi a mesma.
fonte: Hype Science
Conheça 10 relacionamentos entre gênios que são fascinantes e engraçados – afinal, nem sempre os relacionamentos são apenas sexo. Eles podem se basear em Física Quântica!
Albert Einstein e Niels Bohr: Essa não era exatamente uma amizade, mas um relacionamento entre pessoas que amam discutir uma com a outra. Os dois pais da Física Quântica debatiam incansavelmente sobre os fundamentos dessa nova ciência. Bohr acreditava no Princípio da Incerteza, proposto por Werner Heisenberg. Segundo esse princípio, é impossível medir com precisão algumas propriedades dos sistemas quânticos – como posição, tempo e energia. Já Einstein declarava que “Deus não joga dados” e expressou seu desagrado com as teorias de Bohr na 5ª. Conferência de Solvay. Durante os anos seguintes, Einstein tentou provar que Bohr estava errado, sempre falhando. O debate entre os dois prosseguiu até a morte de Einstein, em 1955.
Os “5” e Tchaikovsky: Durante o século XIX, diferentes opiniões sobre música clássica russa entraram em voga. Tchaikovsky queria escrever músicas que tivessem uma qualidade maior do que as músicas ocidentais. Já os “5”, que era um grupo poderoso de compositores russos de São Petesburgo, acreditavam que deveriam produzir música essencialmente russa. Enquanto eles seguiam as notas e melodias folclóricas da Rússia, Tchaikovsky usava a técnica ocidental. Apesar de discordarem, ele e os 5 tinham um relacionamento saudável, baseado em amizade. Uma das maiores obras de arte de Tchaikovsky, “Romeu e Julieta”, foi composta em parceria com Mily Balakirev, um dos membros dos 5. Depois da separação dos 5, em 1880, Nikoloai Rimsky-Korsakov, um outro membro, virou professor universitário e sempre pedia conselhos para Tchaikovsky. Até o fim da vida os dois mantiveram sua amizade.
Chesterton e Shaw: O oponente filósofo mais famoso de Chesterton era o escritor teatral George Bernard Shaw. Shaw era um representante do modernismo, enquanto os pensamentos de Chesterton se baseavam em concepções religiosas. Apesar de manterem um relacionamento amigável (Shaw encorajou Chesterton a escrever uma peça e normalmente afirmava que o mundo não era grato o suficiente pela existência do amigo), seus debates ficaram muito conhecidos. Confira:
Shaw: Se eu fosse tão gordo quanto você eu me enforcaria.
Chesterton: Se eu fosse me enforcar, usaria você como corda.
Chesterton: Vejo que as pessoas por aqui passam fome.
Shaw, olhando para a barriga de Chesterton: E eu vejo a causa disso.
Martin Luther King e Malcolm X: Para a maioria, os dois foram heróis do movimento de Direitos Civis, símbolos da cultura afro-americana. No entanto, suas atitudes e discursos tinham propósitos diferentes. King acreditava em uma argumentação pacífica, no estilo de Gandhi. Já Malcolm X acreditava na força da revolução para colocar os negros como parte igualitária na sociedade americana. Foi só no final da vida que Malcolm passou a concordar em certos pontos com King e eles juntaram suas forças.
Gilbert Lewis e Irving Langmuir: Os dois grandes químicos eram rivais famosos. Lewis foi um dos fundadores da Faculdade de Química em Berkeley, na Califórnia. Suas contribuições para a ligação dos elementos químicos ficaram muito famosas. Langmuir pesquisou ainda mais a teoria de Lewis, descobriu novas propriedades e, com isso, ganhou um Prêmio Nobel. Isso deixou Lewis irritadíssimo, já que ele tinha feito o trabalho duro e ganho 15 indicações, mas nunca levou um Nobel para casa. Lewis morreu em 1964, em um laboratório de Berkeley onde, no mesmo dia, havia se encontrado para almoçar com Languir. Languir havia dito que estava na faculdade para receber um prêmio – encontraram traços de veneno no corpo de Lewis, e as autoridades acreditam que ele tenha se suicidado.
Thomas Jefferson e John Adams: Com Benjamin Franklin doente, a tarefa de redigir a Declaração de Independência dos Estados Unidos “sobrou” para John Adams. Ele, no entanto, argumentou que Thomas Jefferson era uma escolha mais sábia. Mas daí em diante eles não tiveram uma amizade tão firme. Eles disputaram as eleições para segundo presidente dos EUA e por pouco Adams se tornou presidente. Depois houve uma amarga campanha em 1800, no qual Jefferson derrotou Adams e se tornou o terceiro presidente dos EUA. Os dois trocavam cartas hostis e em uma, Adams declara que viverá mais do que Jefferson. Em seu leito de morte, em 1826, Adams, indignado, proclamou “Jefferson ainda vive”, no entanto ele morreu sem saber que Jefferson havia falecido algumas horas antes, no mesmo dia.
Freud e Jung: Freud conheceu Jung em Fevereiro de 1907 e os dois estabeleceram um relacionamento firme e se corresponderam durante seis anos. Freud descreveu Jung, que era mais novo que ele, como seu herdeiro da psicanálise. No entanto Jung começou a expandir suas próprias teorias sobre o pensamento humano e se afastou das teorias propostas por Freud. Isso levou a uma troca de correspondências hostil entre os dois. Jung rejeitou o convite de Freud de ser um dos líderes do Congresso de Psicanálise e criou sua própria escola de psicologia, a Psicologia Analítica.
Schopenhauer e Hegel: Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão que analisou as vontades e a motivação humanas, influenciado por outros filósofos, como Nietsche e Wagner e por gênios de outras áreas, como Einstein e Tolstói. Hegel, por sua vez, criou o Idealismo Alemão, considerado um dos precursores do marxismo. Mas Schopenhauer sempre criticou Hegel, acusando o colega de usar um linguajar vago que soava impressionante, mas que era desprovido de idéias. A hostilidade entre os dois era tanta que Schopenhauer, assumindo uma disciplina na Universidade de Berlim, fez com que sua aula fosse colocada no mesmo horário do que a aula de Hegel. No entanto, apenas cinco estudantes apareceram nas aulas de Schopenhauer, enquanto a sala de Hegel ficava cheia. Tendo isso em vista, Schopenhauer se demitiu e saiu da faculdade.
C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien: Os Inklings (um jogo de palavras que pode ser traduzido como “filhos da tinta”) era um grupo que abrigava algumas mentes brilhantes da literatura do século XX. Seus dois membros mais famosos são C.S Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia”, e J.R.R. Tolkien, autor de “O Senhor dos Anéis”. Eles eram amigos muito próximos – Tolkien fez com que Lewis se convertesse ao cristianismo e Lewis encorajou Tolkien a escrever ficção (e todos os fãs de Senhor dos Anéis agradecem Lewis por isso). Os dois lecionavam em Oxford e eram entusiastas de ficção. Eles dividiam seus manuscritos e os liam muito antes de serem publicados. Mas nem tudo eram rosas: Tolkien não gostou muito das Crônicas de Nárnia de Lewis, dizendo que as referências ao cristianismo eram muitas. Mesmo assim, Lewis dedicou seu livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” (no título original “The Screwtape Letters”, livro muito bem aceito que fez com que Lewis fosse parar na capa da Revista Time) à Tolkien. Após Lewis ter se convertido para o Anglicanismo e casado com Joy Gresham, que também era escritora, ele se afastou de seus amigos e Tolkien achou que o problema fosse pessoal.
Werner Heisenberg e Niels Bohr: Bohr aparece novamente em nossa lista! O mundo da física quântica havia sido tão influenciado por ele que ele havia sido premiado com um Nobel, em 1922. Durante uma palestra, Bohr foi questionado por um jovem alemão que apontou uma falha matemática em seus argumentos. Bohr ficou muito impressionado com Heisenberg, que na época tinha 20 anos. Os dois firmaram uma amizade, então, que durou muitos anos, sempre colaborando um com o outro. Bohr ficou muito satisfeito que seu amigo também conseguiu um Nobel. Mas o que a ciência juntou a política pode separar: Heisenberg foi recrutado pela Gestapo para desenvolver uma bomba atômica para os nazistas. Achando que o seu pupilo não tinha moral e simpatizava com as idéias de Hitler, Bohr (que tinha raízes judaicas) eles pararam de se falar. Depois da Segunda Guerra, eles retomaram contato, mas a amizade nunca mais foi a mesma.
fonte: Hype Science
07 agosto 2010
It's Complicated!
A convivência com alguns homens me deixa pensativa, e juro, tento entender como eles pensam....
Será que é tão difícil entender que nós somos seres pensantes e que temos a capacidade de julgar se as pessoas nos agradam ou não? Julgar se a conversa foi agradável, o ritmo, o jeito, se o beijo é bom?
Eu converso com muitas mulheres indecisas, medrosas, com medo de suas vontades, com vontade dos seus desejos, com vontade de querer. Mas o medo da rejeição, do preconceito, do errado, fala mais alto.
A natureza feminina é livre, dança e encanta. Nós não nascemos para sermos escondidas e guardadas, e sim, para expandir por aí as alegrias da vida.
Mulher tem curvas porque de natureza ela não é constante... Nós mudamos de humor por causa dos hormônios, um dia queremos sumir no meio de um cobertor e em outro queremos rir alto por aí.
E no meio disso tudo, desta confusão interna e externa, devemos ainda nos enquadrar numa sociedade, que espera que sejamos fortes e seguras no trabalho, que sejamos capazes, independentes e competentes e ao mesmo tempo, frágeis, delicadas e toda receosa em fazer o que queremos em um relacionamento.
É impossível agradar a todo mundo. E principalmente fugir de si mesmo. Se enganar, ou não fazer algo que seria natural pra você, só porque alguém não acha legal, na verdade não deixa nem você nem ninguém bem.
Se respeitar e se conhecer são a chave da felicidade, seja sozinha ou acompanhada.
O que há de tão ruim em possuir um cérebro, e por imposição da vida se sustentar, ter vida própria, desejos, ambição, opiniões e coragem para expressá-las??
A verdade é que é preciso ser muito macho para ser capaz de se relacionar com mulheres assim.
Os toscos inseguros não conseguem, por mais "bonitinhos" que sejam.
Judiaria!
tumtum...tumtum...tumtum....
"O amor maduro não é menor em intensidade. É apenas quase silencioso. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com ausências significantes"
06 agosto 2010
o realismo mágico de García Márquez
"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver".
O fato de um fantasma demasiado inconveniente habitar a casa foi apenas um dos motivos para o casal Buendía se mudar para um lugar longe e ermo. Tão ermo que, como primeiros habitantes, acabaram fundando uma cidade onde se tornaram a mais numerosa (e confusa) família. É assim que começa Cem Anos de Solidão, que conta a história de sete gerações com o estranho costume de batizar seus filhos com os mesmos nomes - cheguei a contar 22 Aurelianos. O mais peculiar é que, junto com o nome, herda-se também a personalidade do homenageado, gerando uma sensação de repetição e de que os personagens iniciais ainda são protagonistas, colocando, assim, o tempo como protagonista. Todos os habitantes dessa cidade fictícia vivem sob constantes e estranhos acontecimentos: chuva de flores amarelas, personagens que ascendem aos céus, frustradas revoluções comandadas por velhos e loucos coronéis de guerra, além de prefeitos déspotas que impõem leis estapafúrdias como a que obriga a pintar todas as casas da cidade de azul. Esses são só pequenos exemplos do que acontece nessa complexa trama. Trata-se de grandes e inteligentes metáforas que utilizam a fantasia como crítica à sociedade arcaica, imersa numa espécie de história cíclica e involutiva, onde tudo se repete independente da vontade dos personagens. Nada muito diferente do mundo real.
Há dois anos tive a oportunidade de assistir uma palestra de Garcia Márquez, no Colégio Miguel de Cervantes, onde meu filho estuda, durante a Feira do livro. O conheci pessoalmente e ele encanta! Com essa pérola da arte latino-americana, García Márquez – também conhecido como Gabo – garantiu seu prêmio Nobel (1982) e cravou Cem Anos de Solidão no rol de “leituras obrigatórias” dos apreciadores de boa literatura.
Colombiano de Aracataca, García Márquez é considerado um dos criadores do realismo fantástico (ou realismo mágico), gênero da literatura latino-americana do século XX. Ele consegue gerar obras sedutoras e ao mesmo tempo, simples e profundas.
Com personagens encantadores imersos em histórias excitantes, arrisco-me a dizer que é autor de livros que ficarão presentes na memória coletiva por séculos.
Para se ter idéia, Cem Anos de Solidão já vendeu mais de 30 milhões de cópias e foi traduzido para 35 idiomas.
São números impressionantes para quem, no início, não almejava nada além de uma carreira jornalística.
05 agosto 2010
04 agosto 2010
A arte de viver
Então temos que entender primeiro o que eu entendo por 'vida'. Ela não deve ser simplesmente envelhecer. Ela deve ser desenvolver-se. E isso são duas coisas diferentes. Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito.
Desenvolver-se significa mover-se a cada momento mais profundamente no princípio da vida; significa afastar-se da morte - não ir na direção da morte.
Quanto mais profundo você vai para dentro da vida, mais entende a imortalidade dentro de você. Você está se afastando da morte: chega a um momento em que você pode ver que a morte não é nada, apenas um trocar de roupas ou trocar de casas, trocar de formas - nada morre, nada pode morrer. A morte é a maior ilusão que existe.
Como desenvolver-se? Simplesmente observe uma árvore. Enquanto a árvore cresce, suas raízes crescem para baixo, tornam-se mais profundas. Existe um equilíbrio; quanto mais alto a árvore vai, mais fundo as raízes vão. Na vida, desenvolver-se significa crescer profundamente para dentro de si mesmo - que é onde suas raízes estão.
Sempre que você perceber que perdeu a oportunidade de desenvolver-se, o primeiro princípio a ser trazido de volta é a inocência. Abandone o seu conhecimento, esqueça as suas escrituras, esqueça as suas religiões, suas teologias, suas filosofias. Nasça novamente, torne-se inocente - e a possibilidade está de novo em suas mãos.
Um olhar sobre Alberto Dines
Grande admiração por esse jornalista e biógrafo! Fiz escola com ele! Aliás, todo jornalista deveria fazer....
A revolução sem maquinetas
Quem ameaça a mídia impressa não é a internet; o dragão da maldade está escondido e atende por um nome mais complicado: precariedade intelectual. O leitor migrante que não se incomoda em trocar o jornal ou revista pelo twitter ou pelo torpedo do celular, na verdade não foi estimulado a desenvolver uma curiosidade intelectual. Lê o que lhe oferecem, contenta-se com migalhas. E na medida em que a informação oferecida pela mídia impressa é cada vez mais simplificada (a nova página sobre eleições da Folha de S.Paulo oferece infográficos, e não textos), a capacidade de concentração deste leitor torna-se cada vez mais limitada e ele, como ser pensante, cada vez mais subalterno.
A solução não é midiática, é didática. Educacional.
No lugar de produtos informativos lineares e precários, dirigidos a robôs de carne e osso, uma aposta na qualificação das novas gerações. E o futuro na esfera da educação é medido por módulos de oito anos (dois mandatos presidenciais).
Já que o poder público não consegue se fascinar por grandes investimentos em educação porque demoram a dar resultados, as empresas de comunicação mais sofisticadas perceberam uma oportunidade no ensino privado de alta qualidade para grandes contingentes. Esta reversão na formação da sociedade é capaz de dar sentido, direção e velocidade aos projetos de crescimento econômico para convertê-los em desenvolvimento real, sustentável. Sem passes de mágica.
Olhar adiante....
Com leitores comprometidos permanentemente com a busca do conhecimento – e, portanto, fidelizados – as novas tecnologias deixam de representar catástrofes e se transformam em estímulos para avanços.
As empresas de mídia impressa, sobretudo aquelas que se submeteram às formulações dogmáticas oferecidas pelas entidades corporativas, iludiram-se com o Deus Mercado: ele prefere consumidores exigentes porque são cativos, menos volúveis.
O agora agonizante Jornal do Brasil criou e manteve ao longo de pouco mais de três décadas sucessivas levas de leitores qualificados. Foi o primeiro jornal brasileiro a adotar um programa de leitura na sala de aula (ainda na década de 1960). Mas se o jornal ou revista avilta o seu conteúdo deixa de ser uma ferramenta de trabalho do educador. Os suplementos infantis e juvenis da grande imprensa tornaram-se rigorosamente descartáveis porque espelham os cadernos ditos "nobres", banalizados pela obsessão com os apelos fashion.
Significa que o negócio do ensino privado de qualidade está intimamente vinculado à manutenção de uma imprensa de qualidade. Uma empresa que edita lixo jornalístico não terá credibilidade para atrair alunos para os seus estabelecimentos de ensino, em qualquer nível.
Uma escola pertencente ao grupo editorial espanhol Prisa (que edita El País, um dos melhores jornais do mundo) jamais poderá comprometer-se com um modelo de ensino autoritário, fundamentalista, antidemocrático.
Na beira do abismo, a imprensa descobriu que poderia se salvar. Em vez de olhar para o abismo fixou-se no horizonte.
A revolução sem maquinetas
Quem ameaça a mídia impressa não é a internet; o dragão da maldade está escondido e atende por um nome mais complicado: precariedade intelectual. O leitor migrante que não se incomoda em trocar o jornal ou revista pelo twitter ou pelo torpedo do celular, na verdade não foi estimulado a desenvolver uma curiosidade intelectual. Lê o que lhe oferecem, contenta-se com migalhas. E na medida em que a informação oferecida pela mídia impressa é cada vez mais simplificada (a nova página sobre eleições da Folha de S.Paulo oferece infográficos, e não textos), a capacidade de concentração deste leitor torna-se cada vez mais limitada e ele, como ser pensante, cada vez mais subalterno.
A solução não é midiática, é didática. Educacional.
No lugar de produtos informativos lineares e precários, dirigidos a robôs de carne e osso, uma aposta na qualificação das novas gerações. E o futuro na esfera da educação é medido por módulos de oito anos (dois mandatos presidenciais).
Já que o poder público não consegue se fascinar por grandes investimentos em educação porque demoram a dar resultados, as empresas de comunicação mais sofisticadas perceberam uma oportunidade no ensino privado de alta qualidade para grandes contingentes. Esta reversão na formação da sociedade é capaz de dar sentido, direção e velocidade aos projetos de crescimento econômico para convertê-los em desenvolvimento real, sustentável. Sem passes de mágica.
Olhar adiante....
Com leitores comprometidos permanentemente com a busca do conhecimento – e, portanto, fidelizados – as novas tecnologias deixam de representar catástrofes e se transformam em estímulos para avanços.
As empresas de mídia impressa, sobretudo aquelas que se submeteram às formulações dogmáticas oferecidas pelas entidades corporativas, iludiram-se com o Deus Mercado: ele prefere consumidores exigentes porque são cativos, menos volúveis.
O agora agonizante Jornal do Brasil criou e manteve ao longo de pouco mais de três décadas sucessivas levas de leitores qualificados. Foi o primeiro jornal brasileiro a adotar um programa de leitura na sala de aula (ainda na década de 1960). Mas se o jornal ou revista avilta o seu conteúdo deixa de ser uma ferramenta de trabalho do educador. Os suplementos infantis e juvenis da grande imprensa tornaram-se rigorosamente descartáveis porque espelham os cadernos ditos "nobres", banalizados pela obsessão com os apelos fashion.
Significa que o negócio do ensino privado de qualidade está intimamente vinculado à manutenção de uma imprensa de qualidade. Uma empresa que edita lixo jornalístico não terá credibilidade para atrair alunos para os seus estabelecimentos de ensino, em qualquer nível.
Uma escola pertencente ao grupo editorial espanhol Prisa (que edita El País, um dos melhores jornais do mundo) jamais poderá comprometer-se com um modelo de ensino autoritário, fundamentalista, antidemocrático.
Na beira do abismo, a imprensa descobriu que poderia se salvar. Em vez de olhar para o abismo fixou-se no horizonte.
01 agosto 2010
Lágrimas de crocodilo....
Sei que milhares de brasileiros já leram isso, mas acredito que informação nunca é demais!
Por Mary Zaidan via Blog do Noblat
O poder é uma droga forte, vicia, causa dependência. Isso é sabido. Portanto, nada mais natural do que a melancolia de um presidente quando o mandato, e ainda por cima de oito anos, se aproxima do fim. Cabe tudo. Reclamações, desconfortos, muxoxos, engasgos e até lágrimas. Mas se Dilma Rousseff é Lula reencarnado (até mesmo na cédula, como o próprio diz), lidera duas das três últimas pesquisas e já ganhou no primeiro turno - garante o Marco Aurélio Garcia, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência -, por que mesmo Lula chora?
Assim como antecipou em quase dois anos a campanha eleitoral, Lula parece agora adiantar a dor e a tristeza de terminar o seu segundo mandato. Ainda faltam longos cinco meses, quase meio ano de trabalho para transferir a faixa. Mas ele se comporta como se cada audiência, cada viagem, cada entrevista fosse a última.
Como Lula não dá ponto sem nó, aí tem.
Nesta semana, abusou das lágrimas. Primeiro, na entrevista à TV Record, depois, ao vivo, no palanque do Gigantinho, no Rio Grande do Sul.
A capacidade de Lula para induzir e manipular emoções é indiscutível. Poucos, ou quase ninguém, tem tanta empatia e colhe tantos resultados no contato direto com o público.
Não por outro motivo, desde sempre preferiu o palanque às responsabilidades administrativas que a Presidência lhe impõe. E se, historicamente, o palanque lhe foi uma arena de domínio absoluto, tê-lo como chefe máximo da nação foi e continua sendo irresistível.
Na verdade, Lula vive uma situação bastante incomum: para a maioria dos detentores de cargos majoritários, quanto mais presidentes, o fim de um mandato os obriga a sair dos palácios e voltar aos palanques. Para Lula, especialmente se vencer com Dilma, será exatamente o contrário. Talvez esse seja um motivo de choro.
Provou isso ao embargar a voz e encharcar os olhos no comício de Porto Alegre. Mesmo sabendo que ofuscaria sua pupila, não hesitou em roubar-lhe a festa. “Faltam apenas cinco meses e dois dias”, disse, olhando firme para uma Dilma que, minutos antes, mesmo com um discurso menos técnico, feito sem teleprompter, não conseguiu animar a platéia. Já Lula, mal terminava um parágrafo, tamanha a efusão de aplausos, gritos, palavras de ordem. O que ele dizia não interessava muito. Valia só a emoção pura.
E Lula se deliciava.
Na TV Record, as lágrimas foram ainda mais abundantes. Chorou ao falar do empréstimo do BNDES à cooperativa de catadores de lixo de São Paulo. Na mesma entrevista, aí sem engasgos e com tom ameaçador, fugiu de responder à questão sobre as seis multas que recebeu do TSE. Preferiu desqualificar a revista Veja: “Não vejo essa revista”.
E foi mais longe. Depois de criticar os veículos de comunicação – “se dependesse de alguns eu teria zero na pesquisa” - não conseguiu disfarçar que entende como utilitária a relação com a imprensa: - “não preciso deles para nada”, disse, referindo-se à Veja. O que isso quer dizer? Se precisasse seria diferente?
As críticas mais amiúde à imprensa, a aposta do “nós”, o bem, contra “eles”, o mal, não são novidade. Agora, acrescentam-se as lágrimas. A incomensurável tristeza de um presidente, o mais popular que o país já teve, a quem a lei de um país democrático usurpou o direito de concorrer a um terceiro mandado.
Não passam de lágrimas de crocodilo.
Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa
Por Mary Zaidan via Blog do Noblat
O poder é uma droga forte, vicia, causa dependência. Isso é sabido. Portanto, nada mais natural do que a melancolia de um presidente quando o mandato, e ainda por cima de oito anos, se aproxima do fim. Cabe tudo. Reclamações, desconfortos, muxoxos, engasgos e até lágrimas. Mas se Dilma Rousseff é Lula reencarnado (até mesmo na cédula, como o próprio diz), lidera duas das três últimas pesquisas e já ganhou no primeiro turno - garante o Marco Aurélio Garcia, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência -, por que mesmo Lula chora?
Assim como antecipou em quase dois anos a campanha eleitoral, Lula parece agora adiantar a dor e a tristeza de terminar o seu segundo mandato. Ainda faltam longos cinco meses, quase meio ano de trabalho para transferir a faixa. Mas ele se comporta como se cada audiência, cada viagem, cada entrevista fosse a última.
Como Lula não dá ponto sem nó, aí tem.
Nesta semana, abusou das lágrimas. Primeiro, na entrevista à TV Record, depois, ao vivo, no palanque do Gigantinho, no Rio Grande do Sul.
A capacidade de Lula para induzir e manipular emoções é indiscutível. Poucos, ou quase ninguém, tem tanta empatia e colhe tantos resultados no contato direto com o público.
Não por outro motivo, desde sempre preferiu o palanque às responsabilidades administrativas que a Presidência lhe impõe. E se, historicamente, o palanque lhe foi uma arena de domínio absoluto, tê-lo como chefe máximo da nação foi e continua sendo irresistível.
Na verdade, Lula vive uma situação bastante incomum: para a maioria dos detentores de cargos majoritários, quanto mais presidentes, o fim de um mandato os obriga a sair dos palácios e voltar aos palanques. Para Lula, especialmente se vencer com Dilma, será exatamente o contrário. Talvez esse seja um motivo de choro.
Provou isso ao embargar a voz e encharcar os olhos no comício de Porto Alegre. Mesmo sabendo que ofuscaria sua pupila, não hesitou em roubar-lhe a festa. “Faltam apenas cinco meses e dois dias”, disse, olhando firme para uma Dilma que, minutos antes, mesmo com um discurso menos técnico, feito sem teleprompter, não conseguiu animar a platéia. Já Lula, mal terminava um parágrafo, tamanha a efusão de aplausos, gritos, palavras de ordem. O que ele dizia não interessava muito. Valia só a emoção pura.
E Lula se deliciava.
Na TV Record, as lágrimas foram ainda mais abundantes. Chorou ao falar do empréstimo do BNDES à cooperativa de catadores de lixo de São Paulo. Na mesma entrevista, aí sem engasgos e com tom ameaçador, fugiu de responder à questão sobre as seis multas que recebeu do TSE. Preferiu desqualificar a revista Veja: “Não vejo essa revista”.
E foi mais longe. Depois de criticar os veículos de comunicação – “se dependesse de alguns eu teria zero na pesquisa” - não conseguiu disfarçar que entende como utilitária a relação com a imprensa: - “não preciso deles para nada”, disse, referindo-se à Veja. O que isso quer dizer? Se precisasse seria diferente?
As críticas mais amiúde à imprensa, a aposta do “nós”, o bem, contra “eles”, o mal, não são novidade. Agora, acrescentam-se as lágrimas. A incomensurável tristeza de um presidente, o mais popular que o país já teve, a quem a lei de um país democrático usurpou o direito de concorrer a um terceiro mandado.
Não passam de lágrimas de crocodilo.
Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa
O óbvio é assim
Às vezes, é possível conseguir um grande feito fazendo algo tão pequeno, tão insigificante para nós que ficamos surpresos. Os americanos usam a expressão no-brainer para descrever algo que fazemos sem nos darmos conta de tão fácil ou óbvio que é. O óbvio é assim, uma espécie de modo automático de pensamento.
Max Gehringer tem uma história, contada no seu livro “Pergunte ao Max”:
.........Trabalhava em uma empresa que produzia batatinhas fritas. Tínhamos uma liderança enorme e folgada, coisa de 70% do mercado.
Um dia, um concorrente escreveu no pacotinho de batata dele: “Não contém colesterol”. Uma semana depois, nossos gerentes começaram a ligar, perguntando se também iríamos eliminar o colesterol de nosso produto. Respondi a eles que nossa batata não tinha colesterol. Era óbvio. Batatas são fritas em óleo vegetal, e óleo vegetal não tem colesterol. Só gordura de origem animal tem colesterol. Mas o que era óbvio para mim, não era óbvio para o consumidor. As vendas começaram a cair, até que me rendi ao óbvio. Pedi para escrever bem grande no pacotinho: “Totalmente sem colesterol”. As vendas voltaram ao normal. Houve até consumidor que escreveu elogiando o “novo sabor” da batatinha".
Aprendi que boa parte dos mal-entendidos ocorrem porque a gente esquece de repetir o óbvio.
Max Gehringer tem uma história, contada no seu livro “Pergunte ao Max”:
.........Trabalhava em uma empresa que produzia batatinhas fritas. Tínhamos uma liderança enorme e folgada, coisa de 70% do mercado.
Um dia, um concorrente escreveu no pacotinho de batata dele: “Não contém colesterol”. Uma semana depois, nossos gerentes começaram a ligar, perguntando se também iríamos eliminar o colesterol de nosso produto. Respondi a eles que nossa batata não tinha colesterol. Era óbvio. Batatas são fritas em óleo vegetal, e óleo vegetal não tem colesterol. Só gordura de origem animal tem colesterol. Mas o que era óbvio para mim, não era óbvio para o consumidor. As vendas começaram a cair, até que me rendi ao óbvio. Pedi para escrever bem grande no pacotinho: “Totalmente sem colesterol”. As vendas voltaram ao normal. Houve até consumidor que escreveu elogiando o “novo sabor” da batatinha".
Aprendi que boa parte dos mal-entendidos ocorrem porque a gente esquece de repetir o óbvio.
Nunca conte com a improvável percepção de terceiros
Por Eberth Vêncio
O amor entre os gêneros nada mais representa senão um pretexto para a cópula, a fusão dos gametas, a perpetuação da espécie. “Crescei e multiplicai-vos”. Foi o próprio criador quem deu a senha. Por que duvidar dele?!
Talvez seja por isto que, após a consumação do coito, o amor perca espaço (transitório ou permanente) para o desprezo, a mágoa, a violência e outros sentimentos jamais imaginados, inconcebíveis aos casais de namorados recentemente enlaçados.
“Felizes para sempre” parece muito tempo. “Por toda a minha vida”, nem se diga. “Que seja infinito enquanto dure” soa bem mais realista. Viva o poetinha Vinícius! Para sempre seja louvado!
Conheço uma professora universitária que, deliberadamente, durante grande parte da vida, abdicou aos romances. Residiu durante sete anos na Europa. Fez Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado, enfim, uma vida dedicada a uma bem sucedida carreira como docente. Solteira, solitária, imatura como uma adolescente salpicada de espinhas, adentrada na quarta década de vida, foi assim que a matrona me descreveu um reencontro com um ex-provável-amor-da-vida-dela. O relato deu-se sob lágrimas, soluços e, claro, muita tequila.
— Se as coisas melhorarem vão dizer que Deus anda puxando o meu saco.
Ela riu muito da tirada do sujeito que há tempos não via. Observava o interlocutor, admirada, apalermada como sói ocorre aos amantes. Todos aqueles anos não azedaram o seu humor, que continuava aguçado, contagiante. Ficou pensando como parecia fácil ser feliz. Não era assim com ela. Carisma não é pra todo mundo. Que o diga Dona Dilma, a criatura candidata.
— Se melhorar, açucara.
E riram, novamente. Ela, de forma convulsiva, por muito pouco deixava escapar um fio de saliva pelo canto da boca fatigada de tanto rir. Levou a mão sobre os lábios, cercando a baba que se insinuava pela rima. Balançou a cabeça. Deu meia volta. Afastou-se rapidamente. Tapou os ouvidos com as mãos espalmadas, suplicando uma pausa.
Mudando de assunto, o homem contou, mesmo sorrindo, como tinha sido mal sucedido nos dois casamentos.
— Minhas ex-mulheres me quebraram.
Comentou, sendo hilário outra vez. Enquanto descrevia como vivera os últimos quinze anos, a moça teve aquela mesma sensação do passado. Ainda gostava dele? Seus olhos começaram a luzir com a mesma sutileza da época de faculdade.
— Eu devia ter aceitado a sua proposta.
Ela comentou, com a voz embotada. Subitamente, tudo pareceu perder a graça. Exceto, ele.
— Ah, sim. Aquela estória de fazermos o Mestrado juntos?
Mesmo querendo dizer não, ela balançou a cabeça, afirmativamente. Na verdade, nem se lembrava que algum dia desejou fazer Mestrado com ele. Media demais as coisas. Sempre fora assim. Calculista. Vivia deixando escapar possibilidades pelos vãos dos dedos.
Devia sim ter se casado com ele. Ou morado junto. Era ao que ela se referia naquele momento. Pensava, mas não dizia. E nem ia dizer. E nem vai dizer coisa alguma. Ela conta sempre com a improvável percepção de terceiros. Vai continuar estudando, trabalhando, sendo uma profissional dedicada e uma mulher que não sabe amar.
Depois disto, vomitou e foi pra casa dormir.
Cuidar de amor exige mestria. Ou não.......
O amor entre os gêneros nada mais representa senão um pretexto para a cópula, a fusão dos gametas, a perpetuação da espécie. “Crescei e multiplicai-vos”. Foi o próprio criador quem deu a senha. Por que duvidar dele?!
Talvez seja por isto que, após a consumação do coito, o amor perca espaço (transitório ou permanente) para o desprezo, a mágoa, a violência e outros sentimentos jamais imaginados, inconcebíveis aos casais de namorados recentemente enlaçados.
“Felizes para sempre” parece muito tempo. “Por toda a minha vida”, nem se diga. “Que seja infinito enquanto dure” soa bem mais realista. Viva o poetinha Vinícius! Para sempre seja louvado!
Conheço uma professora universitária que, deliberadamente, durante grande parte da vida, abdicou aos romances. Residiu durante sete anos na Europa. Fez Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado, enfim, uma vida dedicada a uma bem sucedida carreira como docente. Solteira, solitária, imatura como uma adolescente salpicada de espinhas, adentrada na quarta década de vida, foi assim que a matrona me descreveu um reencontro com um ex-provável-amor-da-vida-dela. O relato deu-se sob lágrimas, soluços e, claro, muita tequila.
— Se as coisas melhorarem vão dizer que Deus anda puxando o meu saco.
Ela riu muito da tirada do sujeito que há tempos não via. Observava o interlocutor, admirada, apalermada como sói ocorre aos amantes. Todos aqueles anos não azedaram o seu humor, que continuava aguçado, contagiante. Ficou pensando como parecia fácil ser feliz. Não era assim com ela. Carisma não é pra todo mundo. Que o diga Dona Dilma, a criatura candidata.
— Se melhorar, açucara.
E riram, novamente. Ela, de forma convulsiva, por muito pouco deixava escapar um fio de saliva pelo canto da boca fatigada de tanto rir. Levou a mão sobre os lábios, cercando a baba que se insinuava pela rima. Balançou a cabeça. Deu meia volta. Afastou-se rapidamente. Tapou os ouvidos com as mãos espalmadas, suplicando uma pausa.
Mudando de assunto, o homem contou, mesmo sorrindo, como tinha sido mal sucedido nos dois casamentos.
— Minhas ex-mulheres me quebraram.
Comentou, sendo hilário outra vez. Enquanto descrevia como vivera os últimos quinze anos, a moça teve aquela mesma sensação do passado. Ainda gostava dele? Seus olhos começaram a luzir com a mesma sutileza da época de faculdade.
— Eu devia ter aceitado a sua proposta.
Ela comentou, com a voz embotada. Subitamente, tudo pareceu perder a graça. Exceto, ele.
— Ah, sim. Aquela estória de fazermos o Mestrado juntos?
Mesmo querendo dizer não, ela balançou a cabeça, afirmativamente. Na verdade, nem se lembrava que algum dia desejou fazer Mestrado com ele. Media demais as coisas. Sempre fora assim. Calculista. Vivia deixando escapar possibilidades pelos vãos dos dedos.
Devia sim ter se casado com ele. Ou morado junto. Era ao que ela se referia naquele momento. Pensava, mas não dizia. E nem ia dizer. E nem vai dizer coisa alguma. Ela conta sempre com a improvável percepção de terceiros. Vai continuar estudando, trabalhando, sendo uma profissional dedicada e uma mulher que não sabe amar.
Depois disto, vomitou e foi pra casa dormir.
Cuidar de amor exige mestria. Ou não.......
Desestigmatizar...
Posso amar mais uma vez, e amar diferentes vezes.
Não vivo mais sob o estigma da cara metade,
ou da outra metade da laranja...
Simplesmente pelo fato
que não busco um complemento,
mas incessantemente busco a soma...
Interagir num mundo de desejos,
Sem o esmero da ilusão....Alucinação.....duração.........
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