Escrevi ano passado aqui sobre Tolstói e recebi esse comentário essa semana da Regina Rousseau, escritora, poetisa e pedagoga, que merece a postagem! Uma honra pra mim!
A cartilha de Tolstói
Para ele, o povo simples das aldeias russas sabia, melhor do que ninguém contar histórias.
Liev, um nobre conde, acreditava que o critério da pedagogia concentrava- se na liberdade.
E utilizando várias concepções
rousseaunianas, funda uma escola em suas terras para os filhos dos colonos.
Mais tarde desenvolve uma nova maneira de ensinar, baseada em suas próprias experiências: Para ensinar sobre a natureza ele leva seus alunos ao campo.
Algumas vezes, à noite, aponta-lhes os nomes das constelações.
Seus alunos não levam lições para casa, podiam sentar-se
em qualquer da sala de aula e escolher o assunto que queriam aprender.
Não havia lista de presença, notas, castigos, repreensões.
Para o mestre, ao conhecer a liberdade, o aluno desenvolveria
sua personalidade, sendo capaz de improvisações criativas
durante a sua vida. Ele percebeu que as crianças interessavam-se
pelas lendas contadas com arte, do que por simples narrativas
de fatos históricos. Por isso, foi chamado de “o pedagogo do universo”,
pelo imenso e admirável legado de histórias, fábulas que nos deixou,
com toda mestria. Devemos todos ler a cartilha de Liev Tolstoi.
Para saber mais sobre Regina Rousseau
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