12 janeiro 2010

A imprensa está no papo? Nem todos estão rendidos

A União faz a Força! Vamos mudar o Brasil!
Essa frase, apesar de tão clichê, não deixa de ser uma grande verdade! Se quisermos mudar nosso país temos que nos unir! Não podemos ficar olhando o Brasil estar cada vez mais nas mãos de homens despreparados. Fatos é o que não faltam.
Hoje, lendo o blog do Reinaldo Azevedo, no qual ele cita a falta de preparo de Lula quando lê um texto, entre outras coisas bem piores, achei oportuno colocar alguns tópicos descritos por ele, a começar pelo título do post, onde ele indaga, se realmente Lula sabe quantas divisões tem a imprensa....Meu Deus.....Quanta ignorância e utilização indevida do poder assola o Planalto!!!!!


".......A exemplo de Stálin, Lula também acredita que quem tem divisões pode negociar; quem não tem deve suportar o que vier. E é isso o que me leva a indagar: “Mas quantas divisões tem a imprensa?” Vamos com calma.
Lula aceita mudar o texto do famigerado Programa Nacional de Direitos Humanos III. Como viram, leitores, interceptamos o urubu em pleno vôo, não é mesmo? Topa, segundo se apurou, duas alterações: amenizar a referência ao aborto e substituir a palavra “repressão” por “conflitos”. Assim, a tal Comissão da Verdade teria de investigar “conflitos” havidos durante o regime militar — o que abriria a possibilidade de apurar também os crimes cometidos por terroristas de esquerda. Como entender essa coisa?....
No que diz respeito à imprensa, Lula não quer mudar nada. Foi convencido por Franklin Martins e sua turma de que o setor não tem mais a menor importância.
Não tem divisões. Às vezes, a gente é tentado a achar que eles estão certos, não é mesmo? Mas é preciso lembrar que nem todos estão rendidos. Uns têm armas, outros têm votos. O que tem a imprensa além de uma penca de adesistas infiltrados, empenhados em vender as verdades eternas do petismo? É o que vamos ver.
Aqui e ali já se nota a obra dos áulicos, empenhados, calculem, em atribuir ao governo FHC aspectos nefastos do programa. Já desmoralizei essa tolice no domingo. Quem é capaz de ler o que está escrito sabe que se trata de uma mentira grotesca. Essa porosidade do jornalismo à versão oficial faz com que Lula, Franklin e caterva considerem que a imprensa está no papo: não tem divisões!!!
O presidente também não quer mudar o trecho que trata das invasões de terras — rurais e urbanas, diga-se. Embora o país dependa vitalmente do agronegócio, sabe que a rede de difamação dos “ruralistas” é poderosa. É bem provável que um projeto de lei que buscasse dar dimensão prática ao que está no programa fosse considerado inconstitucional. De todo modo, busca-se preservar no texto aqueles absurdos para contemplar a reivindicação das esquerdas.
A Confederação Nacional da Agricultura não tem armas — ou tem uma só, que é política: a valente senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Que a entidade não esmoreça e deixe claro à opinião pública que, entre a comida barata que chega à mesa dos brasileiros e a baderna, o Planalto escolheu a baderna. Se Lula teme que seu governo fique com a fama de aborteiro, é preciso que tema também a reputação, justificada, de aliado do MST e de seus crimes continuados. A luta está apenas no começo.

No fim das contas, a área de fato mais frágil é mesmo a imprensa. Não que o governo tenha tanto poder assim. É que em nenhum outro setor a infiltração do partido foi tão eficaz e tão devastadora. A liberdade de expressão dorme com o inimigo. Em alguns casos, até lhe entrega a edição".


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

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