22 maio 2013

ensaio sobre a gratidão...

Gratidão... do verbo "Agradecer"
Questiono-me por que agradecemos somente quando a gratidão se torna imprescindível?
Talvez porque fomos educados a utilizar "obrigada (o)" somente quando recebemos algo...
Do mesmo modo, é como se a gratidão não fosse intransitiva, mas simplesmente uma resposta ao mimo....
Não agradeço por estar vivo, mas porque sobrevivi. Não agradeço porque tenho o movimento das mãos, mas porque não o perdi....
Seguimos não dizendo obrigado pelo corpo saudável, pelo alimento do dia a dia ou mesmo pela conta paga, enfim, no fim do mês.
E igualmente não agradecemos quando, vivos, nossos parentes (filhos, pais, irmãs, irmão, etc) estão próximos para festejar conosco, quando Deus nos dá a bela vida que pedimos ou quando, depois de um banho quente, deitamos sob o calor dos edredons e abraçamos o amor de nossas vidas.
Na maioria das vezes somos ingratos....molestos...e não agradecemos.
A gratidão é a ponte de conexão, onde flui o amor, que é a essência criadora do universo, que nutre, transmuta e realiza profundas alquimias. São moradas das infinitas possibilidades de Deus.
Toda a situação aparentemente penosa, quando você agradece, gera um movimento interno que te conecta com a força do amor e você começa a vislumbrar os benefícios daquele acontecimento sob uma nova ótica de entendimento e uma nova porta se abre.
A gratidão transforma a adversidade em benção. Ser grato converte a dor em amor...e o amor te alimenta e você fica forte!
Agradeçamos então a cada sopro de vida, a cada conquista porque, pensando bem, agradecer não é clichê. A gratidão, antes de ser um sentimento, é um ato! 

Então, o meu Muito Obrigada!!!

Ana

luz.... não nos falte!

Quando tudo parece perdido,
quando nos sentimos acuados e sem rumo,
quando a vontade é de não levantar,
quando o querer é só o de ficar onde está,
quando a fé virou palavra vazia,
e a oração, um recitar de versos,
é hora de acender luzes em você no quarto escuro da sua vida.
E depende de você, apenas de você,
fazer um clique no interruptor da alma.

É hora de descobrir valores que existem em você,
que estão apagados diante de tantos problemas,
que precisam vir a tona para você vencer;
mas, antes de qualquer atitude,
é preciso reconstruir sonhos,
é preciso reacender desejos de conquistas,
não das conquistas vazias dos bens materiais,
que um dia se perdem em meio a traças,
ferrugens e do próprio tempo,
digo para você conquistar pessoas,
cativar alguém com esse seu poder de entender,
de saber onde não pisar, onde não errar,
de pegar na mão e conduzir quando preciso,
de ajudar com um pão, ainda que tenha que dividir o seu,
de simplesmente ouvir, quando tantos só querem gritar.

Vai!
O mundo precisa desesperadamente de você.
Não nos falte!
Acenda as luzes da sua vida, reaja,
ilumine o seu caminho com sonhos coloridos,
pode parecer pouco, mas muita gente vai ter,
um caminho mais seguro, iluminado pela estrela
que habita em você.
Reaja! Eu acredito em você!

Paulo Gaefke

simples assim....


21 maio 2013

transcendendo a dualidade

Comunicar, expressar, inquietar:
minha eterna curiosidade... 
Mercúrio alado
que a nada se prende e em tudo se move
qual borboleta em sua metamorfose.
Me fascina a rima, ao acaso disposta,
a ânsia da palavra resposta.
Em livres caminhos, mentes e abraços
semeio meus sonhos e passos.

#tuiteratura - literatura em 140 caracteres ganha mostra interativa em São Paulo



De 26 de maio a 4 de agosto, o Sesc Santo Amaro, em São Paulo, apresenta    #Tuiteratura, com curadoria da agitadora cultural e tuiteira Giselle Zamboni, a mostra    celebra a poética da escrita enxuta e veloz do twitter. A proposta é traduzir o espírito colaborativo das redes sociais e conectar o leitor com a obra literária produzida em língua portuguesa nessa plataforma que agrega no Brasil o segundo maior número de usuários.

“Em uma sala escura que convida à contemplação e ao contato, o público será envolvido numa relação de verdadeira hospitalidade literária, interagindo com a produção de escritores tuiteiros que reconstroem os milenares haicais e revisitam a micronarrativa de diversos autores consagrados”, antecipa Giselle Zamboni.

Além de criações autorais de 61 tuiteiros, selecionadas de suas timelines, serão expostas obras de mais 20 autores convidados que criaram 5 microtextos, de 140 caracteres cada, especialmente para a Mostra. São eles Ondjaki, Alice Ruiz, Andrea del Fuego, Antono Cícero, Chacal, Glauco Mattoso, Fabrício Carpinejar, Marcelino Freire, entre outros. Os clássicos terão presença marcada com trechos extraídos de 27 obras, também em 140 toques, de autores como Fernando Pessoa, Drummond, Murilo Mendes, Manoel de Barros, Guimarães Rosa e  Graciliano Ramos.
Para intensificar a relação do leitor com a obra literária, a Mostra contará com  tecnologia de informação e programação próprias para responderem aos estímulos provocados pela presença física dos visitantes.
Será um ambiente de percepções táteis e sonoras. “Os cinco sentidos entrarão em sintonia com som, luz, letras, corpo, gerando e transmitindo uma experiência singular – como de resto é a relação amorosa entre obra e leitor”, conta Giselle.

A exposição se abre também para os tuiteiros que durante o evento enviarem textos de autoria própria em até 140 caracteres pelo Twitter, tagueados com #tuiteratura. Desse modo, segundo Giselle, os textos selecionados construirão uma nova exposição a cada dia, a cada instante.

Mostra #Tuiteratura
SESC Santo Amaro | Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo – SP.
De 26 de maio a 04 de agosto de 2013, terça a sexta, das 10h às 21h30/ sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
A entrada é gratuita
Contato: (11) 5541-4000/ www.sescsp.org.br/ @sescsantoamaro

19 maio 2013

hysterical literature

O fotógrafo Clayton Cubitt produziu sete vídeos para um projeto que chamou Hysterical Literature. Pediu para mulheres lerem trechos de livros enquanto eram estimuladas por um vibrador, ou seja, filmou essas mulheres lendo enquanto tinham um orgasmo (e vice-versa). Para Cubitt a ideia é “explorar a dualidade entre corpo e mente”!E deu nisso.....


15 maio 2013

85 segundos

Olha só a nova campanha criada pela AlmapBBDO.....

Depois do filme “Do amor ao bingo”, criado pela AlmapBBDO para a Getty Images em 2012 e que já conquistou 25 prêmios nos principais festivais de publicidade do Brasil e do mundo, a agência aceitou o desafio de continuar a campanha com a mesma criatividade e emoção, sem se repetir: lança agora o comercial “85 segundos” para divulgar seu portfólio. O filme é composto por 105 vídeos que, editados em 90 segundos, relata a emocionante história de um casal que se conhece na infância, se separa na adolescência e volta a se encontrar quando adultos.
As possibilidades da vida de cada um e o reencontro são relatados em 1 minuto e meio, só com trilha sonora, sem diálogos. Do começo ao fim, um contador mostra a secundagem do filme. No final, ele dispara até o total de vídeos da Getty Images, mas em tempo: 63.103.983 segundos.
O conceito da campanha assina o filme: “63 milhões de segundos de vídeos. Possibilidades infinitas.”

12 maio 2013

é muito bom ser mãe! eu também recomendo...

"Não vai esquecer da sua mãe só porque já está barbudo, moleque. Liga pra ela, faz um carinho, uma  surpresa..." Voz da consciência do Guilherme Valadares....o Capo do PapodeHomem que estava há quase um ano sem ver a mãe. O resultado foi esse vídeo...... 

09 maio 2013

03 maio 2013

prazer em conhecê-lo Jacob Riis

Mês passado lendo uns textos para fazer uma matéria dei de cara com esse pensamento, que incrivelmente, me caiu como uma luva: "Quando nada parece ajudar, vou e vejo o cortador de pedras martelando sua rocha talvez 100 vezes, sem que uma única rachadura apareça. Mas na centésima primeira martelada a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes" Jacob Riis
Gostei tanto que resolvi ir atrás do tal Jacob Riis, que francamente, não conhecia. E para a minha grata surpresa, adorei conhecê-lo!
Fui em busca de seus pensamentos filosóficos, mas o que achei foi até mais interessante.
Esse simpático senhor dinamarquês, nasceu em 1849 e morreu em 1914. Ficou marcado na história como um dos fundadores do fotojornalismo e de toda uma escola de profissionais empenhados em usar a fotografia para intervir sobre a realidade social. Além disso, também foi pioneiro no uso do flash na fotografia.



Influenciado por seu pai a ler e aprender inglês, esperando que tivesse uma carreira literária (mas na verdade sua vontade era ser carpinteiro), aos 21 anos foi arriscar sua vida nos EUA, e ela lhe colocou (depois de três anos pelejando) numa agência de notícias, a New York Evening Sun. Trabalhou também como editor em dois pequenos jornais da cidade, e, quatro anos depois, tornou-se repórter policial do New York Tribune. Durante esse tempo como repórter policial, Riis conheceu as favelas mais violentas e pobres da cidade e pôde escrever relatos em primeira mão das indignidades e injustiças na vida dos imigrantes que lá se encontravam.
Através de suas próprias experiências, ele decidiu fazer a diferença com seu estilo de escrita melodramático, tornando-se um dos primeiros jornalistas reformistas, que não apenas registravam os acontecimentos, mas usavam seu trabalho como ferramenta de mudança social.

“...pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade.” Efésios 5:9b

Empenhado em mostrar a miséria humana recorreu à fotografia e documentou, durante cerca de 10 anos, favelas e guetos de imigrantes em condições deploráveis, espalhadas por Nova York. Suas fotos, chocantes para a época, ajudaram a mobilizar a opinião pública em favor de leis relativas à educação, trabalho e moradia e em 1884 formou uma comissão para tratar dos problemas dessa miséria social.

Compadecido com a miséria e sofrimento humano que fotografava, Riis encontrou na religião uma forma de levar a essas pessoas crença e fé através de ações comunitárias. Como professor de uma escola dominical, ele incentivava seus alunos a se envolverem em atividades que auxiliassem na redução dos problemas enfrentados pelos trabalhadores pobres e imigrantes de Nova York.
Foi dessa forma que ele acabou usando a fotografia para documentar as condições de vida nos bairros mais pobres da cidade, chamando a atenção inclusive do ex-presidente Theodore Roosevelt, que ficou afetado pelo seu senso de justiça, depois de ler sobre as suas exposições.
Daí nasceu uma amizade entre eles, levando Roosevelt a dizer: “eu sou tentado a chamá-lo de ‘o melhor americano que eu já conheci’, embora ele já fosse um jovem quando veio da Dinamarca para cá”.

"Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida". João 8:12

Suas imagens publicadas na época causaram um forte impacto sobre a opinião pública. Seu primeiro livro, How the Other Half Lives (Como a outra metade vive), foi publicado em 1890, sendo até hoje um documento comovente do sofrimento humano. Como a pobreza nunca acabou, também o trabalho de Riis nunca teve pausa. Ele seguiu fotografando e escrevendo sempre sobre o mesmo assunto, até morrer aos 65 anos vítima de um ataque cardíaco. Deixou mais de uma dúzia de livros publicados e o seu nome na história da fotografia, mostrando que a fé sem obras é morta.



“...mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago 2:18

02 maio 2013

conta a lenda que...

.........na antiga Pérsia o Rei Shariar descobre que foi traído pela esposa, que tinha um servo por amante, o Rei despeitado e enfurecido matou os dois. Depois, toma uma terrível decisão: todas as noites, casar-se-ía com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução, para nunca mais ser traído. Assim procede ao longo de três anos, causando medo e lamentações em todo o Reino.
Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro, a bela e astuta Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do Rei. Todavia, para aplicá-lo, necessita casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterrorizava a cidade.
E assim acontece, Sherazade casa-se com o Rei.

Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!”
Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. 
A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa. 
De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse o relato, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”
Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado.
Sem que Sheramin percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse:
- Já é de manhã, meu senhor!

O rei interessado na história, deixou Sherazade no palácio para mais uma noite.
E assim Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última por terminar. Sempre alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras uma história real.
Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. 
Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei tampouco lhe perguntou nada.
Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. 
Finalmente você pode me mandar para a morte!”.
Quem entrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que ao longo daqueles anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” 
Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela.
Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias.
Moral da história:"Tudo se conquista com o exercício da criatividade"

Entre as histórias contadas por Sherazade ao Rei estavam "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa", "Simbad, o Marujo" ,"Ali Babá e os Quarenta Ladrões" e muitas outras.