24 agosto 2011

sobre essa felicidade exagerada que circula por aí.....

e que esconde no fundo uma profunda solidão!
!




.......O mundo da emoção não aceita atos heróicos tais como: "De hoje em diante acordarei bem-humorado", "Daqui para frente serei uma pessoa calma", "De agora em diante serei uma pessoa feliz, comalto astral e cheia de auto-estima". Grande engano! No calor da segunda-feira todas essas intenções se evaporam... Ao mundo da emoção as palavras-chaves são "treinamento" e "educação". Você precisa treinar sua emoção para ser feliz. Você precisa educá-la para superar as perdas e as frustrações. Caso contrário, sua emoção nunca será estável e nem capaz de contemplar o belo nos pequenos eventos da rotina diária. Você contempla o belo? Pisou nesta Terra um excelente mestre da emoção. Ele conseguia erguer os olhos e enxergar o belo num ambiente de pedras e areias. No auge da fama e sob intensa perseguição, ele fazia pausas e dizia: "Olhai os lírios do campo." Somente alguém plenamente feliz e em paz é capaz de gerenciar seus pensamentos e fazer de uma pequena flor um espetáculo aos seus olhos.... Augusto Cury


15 agosto 2011

ela tem 80 anos, filhos, netos, bisnetos e NENHUM arrependimento....exemplo de vida!

ler a mulher paulistana não é tarefa fácil...mas ele conseguiu!


A Gatora de São Paulo
Por Marcelo Rubens Paiva


Existem mais de cem tons de cores. Mas prefere o preto.
Cítricas?
Só quando vai à praia.
E costuma cobrir suas pernas esticadas, finas, com meias pretas.
Usa botas. Não existe mulher que se veste melhor do que as paulistas. E que saiba qual bota escolher e como andar sobre elas.
Sabe o equilíbrio entre o moderno e o convencional. Senso estético apurado. Dona do seu próprio estilo.
A paulista não anda, caminha apressada. Vem e passa. Sem balanço. Sem mar para ir atrás. Moça do corpo pálido. Saturado pela pressa. Beleza que passa sozinha.
Não faz questão de chamar atenção.
Nem tanta questão de ser gostosa, mas magra.
Sempre de dieta.
Sempre em guerra contra a balança.
Malha para se afunilar. Intensamente, pois sabe que a gastronomia da cidade é uma tentação. Massas, pizzas, doces, sorvetes, doces, nhá benta, tesão…
Academia?
Prefere pilates, que estica até o limite das juntas, quase rasga em duas.
E corre, se quer emagrecer urgentemente.
Olhando o chão, pois já tomou muitos tombos por causa das calçadas irregulares da cidade, uma anarquia de desníveis, pedras, buracos, pisos sem um padrão seguro para o seu caminhar apressado de botas, meias e pernas finas.
Rebolar?
Fora de questão.
Olha para o chão e se lembra do que esqueceu, do quanto falta, do que faz falta, do que está errado.
A garota de São Paulo é perfeccionista, gosta de estar ajustada, como as engrenagens de uma indústria. Quer a precisão da esteira de uma linha de montagem.
Passa e olha para o chão, pois pensa nas atividades, nos prazos atrasados, nos compromissos da semana, na agenda do mês.
A garota de São Paulo leva uma vida saudável. Procura comer verduras sem agrotóxico.
Leite?
Desnatado.
Carne vermelha?
Eventualmente.
Carboidrato à noite?
Nem pensar.
O pão tem que ser integral. Linhaça e aveia no café da manhã? Obrigação. Café descafeinado. Chás. Queijos brancos, magros.
Nada industrializado, a não ser a caixa de Bis, que detona algumas vezes em certos períodos, que por vezes tem o intervalo longo, mas quando se torna um vício, chora, porque algo deu errado, desembrulha e engole cada Bis, como se nele a explicação das incoerências.
Recicla o lixo.
Toma remédios para dormir. Toma excitantes para acordar. E aguentar a jornada.
Ela é ambiciosa, trabalha demais, em mais de um emprego, pensa em dez coisas ao mesmo tempo, procura conciliar a organização do lar com a de fora dele.
Ama e odeia o chefe.
Ama e odeia o trabalho.
Sabe que ele dá a independência para ser a moça que quiser, mas também tira o tempo de ser a moça que queria ser.
Metade dela sofre o descarte para a outra parte florescer.
Adora elogios.
Odeia galanteios.
Adora presentes.
Detesta insistentes.
Quer ser cortejada.
Jamais abusada.
Sorri quando assopram um elogio. Fecha a cara quando ultrapassam o limite da sua intimidade.  Preserva a privacidade.
Algumas querem ser chefe. Chefiar garotos de São Paulo. O que só dispara seu conflito maior, o de agregar. Terá que dar ordens, broncas, demitir, exigir, estipular metas, cobrar eficiência. E depois sozinha em casa chora no escuro ao som de Billie Holiday. Se sente pressionada, e ela não sabe por quê. A vida não faz sentido, e ela não sabe por quê.
Chora em comerciais da TV, cerimônias de casamento, em maternidades, quando visita as amigas, no farol, quando uma criança vende bala.
A garota de São Paulo dirige bem. O problema é que se maquia enquanto fala no celular e ultrapassa um busão articulado, aproveitando a brecha entre ele e uma betoneira lotada de concreto. E se esconde no anonimato do insufilm, muda a música do MP3 e, dependendo dela, canta sozinha em voz alta, para não ouvir impropérios.
Faz tanta coisa ao mesmo tempo…
Dirige bem, mas é dispersa. Pensa em vinte coisas em dez segundos. Nunca chega a uma conclusão.
Liga para a mãe semanalmente.  Troca poucas palavras com o pai. Detesta a esposa do irmão. E ama as amigas. Com quem viaja para a praia, para não ficarem um segundo em silêncio. Se o tempo não dá chances, prefere uma tarde na piscina do condomínio com as amigas do que encarar o parque lotado.
Se irrita com homens que falam de dinheiro. Se irrita com homens que contam vantagens no trabalho. Se irrita com homens grudentos, esnobes, arrumadinhos, fúteis, incultos, mal educados.
Gosta de homem interessante.
É assim que ela seleciona: os interessantes e os não.
O que é um homem interessante?
Nem se gravar o papo de seis horas na piscina com as amigas consegue-se descobrir.
Tem que ser aquele que chega e não dá bola. Mas que a repara bem antes de ir embora. Que olha como se ela fosse a mais fosforescente das mulheres. E que desse um jeito a todo custo de trocar meia dúzia de palavras e, claro, criar laços e conexões.
Mas se nada der certo, garotos, não esquentem a cabeça. A mulher de São Paulo sabe seduzir. Sabe olhar e demonstrar. Sabe chamar atenção e indicar que você foi o escolhido. Sabe sorrir, ser paciente com a sua demora, ouvir atentamente os seus devaneios e engasgos. E, quando parece tudo estar perdido, sabe dizer a hora de ir embora, como e sugerir na casa de quem.
A garota de São Paulo não enrola.
Quando não quer, deixa claro.
Quando quer, faz de tudo para acontecer.
E não tem o menor pudor de ir para a casa com você na primeira noite, preparar o café da manhã da primeira manhã, que logo, logo, ambos saberão se vai se repetir ou ser o único.
Pode deixar. Andando de volta para casa, com suas meias pretas e botas, olhando para o chão, ela pensará em você.
Tudo isso é uma generalização literária. Mas me dá licença, poeta, para uma licença poética, homenageando sem pedir licença a graça pragmática da mulher paulista.

10 agosto 2011

um novo amanhecer

DSC09573 by anapaulabasile
DSC09573, a photo by anapaulabasile on Flickr.

bizarro......

Bar neozelandês serve drink de sêmen de cavalo

Está na hora de pensarmos se não há algo de errado com as pessoas da Nova Zelândia: ao que parece, elas estão pagando muita grana para beber um drink com sêmen de cavalo. Steven Drummond, coproprietário do pub “Green Man”, em Wellington, Nova Zelândia, estava à procura de uma nova bebida para competir em um desafio alimentar anual, quando decidiu que o esperma colhido de um garanhão em uma fazenda cristã vizinha seria uma ótima escolha. Adicione um pouco de sabor de maçã e… Voilá! Você criou o drink mais nojento já servido em um bar.

A coisa mais estranha é que as pessoas realmente pagam muito dinheiro para experimentá-lo. Se alguém lhe tivesse pagado para beber sêmen de cavalo, poderíamos até perdoá-lo, mas quando é você que paga 20 dólares (mais de 30 reais) por um shot dessa coisa, é um problema.
De acordo com chefe de cozinha do pub, Jason Varley, a bebida conhecida como “Hoihoi tatea” é particularmente preferida pela clientela feminina.
A maioria das mulheres experimenta e depois faz piadas sobre ir para casa e fazer seus maridos comerem grama, ou sobre a possibilidade de seus filhos nascerem com faces longas. É…
Jason admite que já experimentou o sêmen e que seu gosto é “ok”, “como um manjar”, mas não é muito popular entre os homens, em geral.
Apesar de possíveis benefícios à saúde – acredite se quiser, os níveis de testosterona aumentam quando se bebe sêmen, devido ao hormônio DHEA – nenhum dos clientes que experimentou o “Hoihoi tatea” voltou para tomar um segundo shot.
Na realidade, o pessoal do bar até aconselha os clientes a beberem o drink em um só gole, ao invés de tentar apreciá-lo como um delicioso coquetel.
Aliás, se sua intenção for degustar o sêmen de cavalo com sabor de maçã, sugiro que reserve o próximo voo a Nova Zelândia disponível: o shot só estará disponível até o dia 3 de setembro, quando o desafio alimentar termina.

abelha fazendo o mel.......