Ela guardava em si a impressão de que o perderia
Ele tinha pra si que não precisava dela de fato
As mãos entrelaçadas, cambaleantes, tocavam-se frias
A separação se perfez antes no espírito que de fato
Ela, em silêncio, refletia sobre as perdas
Ele, falando aos quatro cantos, nem percebia a falta
Um dia ela acordou do transe, amou o sol lá fora
Ele, que não dormia nunca, nem via as cores do dia
e numa bela tarde rasa
naquela esquina perto de casa
se viram como nunca dantes
tinham o coração tranquilo
as mãos entrelaçaram-se novamente
se desfez o peso dos dias passados
decidiram tomar mais um café juntos
riram das verdades presentes
e como se nunca tivessem se amado
feito amantes, amigos, amaram-se para sempre!
@gisele zamboni
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