28 novembro 2012

Ela guardava em si a impressão de que o perderia Ele tinha pra si que não precisava dela de fato As mãos entrelaçadas, cambaleantes, tocavam-se frias A separação se perfez antes no espírito que de fato Ela, em silêncio, refletia sobre as perdas Ele, falando aos quatro cantos, nem percebia a falta Um dia ela acordou do transe, amou o sol lá fora Ele, que não dormia nunca, nem via as cores do dia e numa bela tarde rasa naquela esquina perto de casa se viram como nunca dantes tinham o coração tranquilo as mãos entrelaçaram-se novamente se desfez o peso dos dias passados decidiram tomar mais um café juntos riram das verdades presentes e como se nunca tivessem se amado feito amantes, amigos, amaram-se para sempre!


@gisele zamboni

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