28 fevereiro 2010
Crônica do Amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
27 fevereiro 2010
20 fevereiro 2010
body art
Esqueçamos as negras tatuagens no braço, no ombro ou no peito. O artista coreano Kim Joon usa-se do corpo todo e das mais variadas cores. E vai mais além: agrupa corpos masculinos ou femininos entrelaçados em posições sensuais sobre os quais desenha padrões contínuos que os fundem numa massa corporal única, subjugados pelo desenho e pela cor!
Apesar do seu estilo ter um cunho oriental, Joon não se limita aos costumeiros dragões e serpentes. Ao invés, qualquer material lhe serve como padrão, sejam motivos florais, logótipos de marcas comerciais ou comics do Superman, cujo potencial gráfico é enorme e é inteligentemente explorado pelo artista.
Obra original e, profundamente humana...
19 fevereiro 2010
mise en abyme
Mise en abyme ou efeito Droste, trata-se do efeito da multiplicação que vemos quando numa imagem aparece uma pequena versão da mesma no seu interior, que por sua vez, tem outra miniatura no seu interior.
Teoricamente, este efeito duraria até ao infinito, já que existiriam sempre versões reduzidas de uma determinada imagem dentro da própria imagem. No entanto, numa imagem real, o efeito só pode ser utilizado três ou quatro vezes, até que deixemos de conseguir distinguir os elementos da imagem. Num espaço físico este efeito consegue-se pela colocação de um espelho em frente de outro. Existem imagens famosas feitas a partir do efeito Droste, como a publicidade deste chocolate em 1904, mas também outras declinações do mise en abyme, como no quadro "As Meninas" de Velasquez.
17 fevereiro 2010
Curtindo de montão Edward Maya
Edward Maya é um nome novo no mundo da dance music, mas que tem ganhado fama rapidamente graças ao seu enorme talento. O romeno produziu o mais novo álbum da banda Akcent, intitulado "Fara Lacrimi", que alcançou êxito em diversos países.
"Stereo Love" é seu primeiro single solo, lançado em parceria com a cantora Vika Jigulina, que tem uma belíssima voz. A música tem um estilo bem tranquilo e é muito diferente dos atuais hits da dance music.
Mesmo assim "Stereo Love" tem feito bastante sucesso no mundo inteiro, e com certeza ainda será bastante tocada nas pistas esse ano. A música chegou a receber um bom remix do italiano Molella, que na minha opinião não supera a "Extended Version".
"Stereo Love" é seu primeiro single solo, lançado em parceria com a cantora Vika Jigulina, que tem uma belíssima voz. A música tem um estilo bem tranquilo e é muito diferente dos atuais hits da dance music.
Mesmo assim "Stereo Love" tem feito bastante sucesso no mundo inteiro, e com certeza ainda será bastante tocada nas pistas esse ano. A música chegou a receber um bom remix do italiano Molella, que na minha opinião não supera a "Extended Version".
11 fevereiro 2010
eles ganham asas e vooam.......
Hoje soube uma novidade pelo meu filhote (ainda vou chamá-lo assim por muito tempo). Cursando o 3º ano do Ensino Médio, veio me "informar" rsrsr, que decidiu cursar a carreira diplomática, por meio do Institulo Rio Branco, em Brasília......bem longe de São Paulo!
Ainda não sei se choro ou se comemoro! Talvez faça os dois!
09 fevereiro 2010
Decepção doi, mas faz crescer!
Recebi da linda Bia.....a menininha mais amada da minha vida!!! oito aninhos de puro amor! Vou compartilhar na íntegra pq achei muito bonitinho.
Tia Ana, um versinho para vc....
Dizem que decepção não mata...
Até ensina a viver
É um alívio saber
que disso vc não vai morrer......
Tia Ana, um versinho para vc....
Dizem que decepção não mata...
Até ensina a viver
É um alívio saber
que disso vc não vai morrer......
Mas são tantas...
Uma atrás da outra...
Uma atrás da outra...
E eu fico me perguntando:
Se decepção ensina...
Falta muito para vc aprender?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
beijos Tia Ana
te amo
Bia
Se decepção ensina...
Falta muito para vc aprender?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
beijos Tia Ana
te amo
Bia
05 fevereiro 2010
04 fevereiro 2010
Uns têem, outros tentam...Respeito: passe adiante!
"Não há livro que ensine alguém o respeito pelas pessoas, a ter uma visão generosa do mundo, e a estar nele de uma forma não arrogante. Porque as pessoas que se julgam muito importantes não passam de pretensiosos mentecaptos que não aceitam sua patética insignificância e o fato de que tudo que fazem é insignificante e inconseqüente".
Gilda Gattiboni
Gilda Gattiboni
02 fevereiro 2010
#prontofalei!
Dar não é fazer amor.............
Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar.... Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o gingado... Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas ....... dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia. Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos... Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar"
Experimente ser amado...
Inovação requer competência
A Sociedade Copenhague para os Estudos do Futuro – entidade que monitora influências futuras, identificou há alguns anos que vivemos a Era do Ser Criativo. Inicialmente pode parecer lugar comum, à medida que inovação e criatividade integram o rol de virtudes que nenhum profissional em sã consciência considera dispensável.
Na prática do universo corporativo, porém, poucos conseguem de fato transgredir fronteiras para propor idéias e projetos inovadores, assumindo uma lógica de raciocínio criativa como os móveis criados pelos Irmãos Campana que ilustram este post.
Este tema integra a galeria das incongruências humanas – em que separamos a atitude do discurso. Todos consideram a inovação importante, mas defendem estratégias, ações, projetos e caminhos que proporcionem segurança – aquela que é resultado de caminhos conhecidos, práticas setoriais e da experiência anterior.
Na prática do universo corporativo, porém, poucos conseguem de fato transgredir fronteiras para propor idéias e projetos inovadores, assumindo uma lógica de raciocínio criativa como os móveis criados pelos Irmãos Campana que ilustram este post.
Este tema integra a galeria das incongruências humanas – em que separamos a atitude do discurso. Todos consideram a inovação importante, mas defendem estratégias, ações, projetos e caminhos que proporcionem segurança – aquela que é resultado de caminhos conhecidos, práticas setoriais e da experiência anterior.
A inovação requer uma competência: a decodificação de descontinuidades, ou seja, a capacidade de extrair da profusão de informações e estímulos que a sociedade do excesso nos impõe, aquelas que criam novas perspectivas.
E como observar novos ângulos se recebemos os mesmos estímulos? Lemos os mesmos estudos setoriais, participamos dos mesmos eventos que nossos concorrentes, estamos focados apenas no setor de atuação de nossa empresa, lemos as mesmas revistas, censuramos e boicotamos os que pensam diferente. No final das contas, analisamos os cenários para confirmar nossas teses sobre o universo. A mesmice é o produto. Não é possível ser diferente sendo igual, agindo igual, pensando igual.
E como observar novos ângulos se recebemos os mesmos estímulos? Lemos os mesmos estudos setoriais, participamos dos mesmos eventos que nossos concorrentes, estamos focados apenas no setor de atuação de nossa empresa, lemos as mesmas revistas, censuramos e boicotamos os que pensam diferente. No final das contas, analisamos os cenários para confirmar nossas teses sobre o universo. A mesmice é o produto. Não é possível ser diferente sendo igual, agindo igual, pensando igual.
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