28 setembro 2011

É Primavera em mim

TEMPO DE CELEBRAR
Sexta-feira passada foi um dia especial, que merecia algum tipo de celebração. Primavera é tempo de florescer, de plantar, de brincar, de se renovar. Desde o momento em que me levantei, tive a sensação de que o dia merecia algum tipo de celebração. É engraçado, mas a maioria de nós acorda e vai dormir sem ter parado uns poucos instantes para observar o dia, a luz do sol desenhando sombras delicadas por entre as árvores, a brisa fresca carregando folhas e sementes, o som dos pássaros, a terra seca há semanas, pedindo chuva…
Já fazia uns dias que eu vinha contemplando o fim do inverno, despedindo-me dele, ao mesmo tempo em que agradecia à estação do recolhimento, da introspecção, das reflexões. Por isso, o primeiro pensamento que tive naquela sexta-feira foi: hoje começa a Primavera! Oba!
E tive, então, vontade de agradecer, de comemorar, de sair contando a todo mundo. Até fiz isso com uma ou outra pessoa, mas ninguém pareceu dar muita importância…
Mas para mim era diferente. Não sei explicar muito bem, mas senti de repente uma conexão profunda com o planeta e com os sábias cantando mais do que de costume desde a madrugada.
Havia, sim, uma luz diferente no céu. Tudo parecia mais iluminado, colorido.
Foi então que um vento forte começou a soprar na cidade e, em poucos minutos, a paisagem era outra: o céu estava nublado e havia nuvens escuras, carregadas.
Esperei pela chuva e, quando ela chegou, descobri de imediato como celebraria a chegada da Primavera…
Talvez você ache este post meio banal. Mas para mim, que nos últimos anos fiz uma série de mudanças de ritmo para poder curtir mais a natureza, entender seus ciclos e a influência que eles têm em mim, poder simplesmente parar numa tarde de sexta-feira para tomar chuva é incrível, maravilhoso, impagável.
No fundo, todas as escolhas que fiz (e continuo fazendo) para reduzir meu impacto sobre a Terra (trabalhar em casa, mudar de cidade, morar numa ecovila, comer em casa, fazer compostagem etc.) levam a um caminho que só agora me dou conta, mais plenamente: sincronicidade com os ritmos da natureza.
Quando estamos na cidade grande, trabalhando num escritório com ar-condicionado e luz artificial o tempo todo, o que acontece fora do prédio parece não nos tocar. Na hora do almoço ou na saída, a chuva, o vento gelado ou o calor forte são sempre um problema. Dificilmente conseguimos notar as novas flores de ipê, a grama mais verdinha ou o cheiro de terra úmida.
As estações entram e saem despercebidas e, em geral, somente são notadas quando algo de muito estranho acontece, como um veranico em julho ou um dezembro muito seco. (Se bem que agora tudo é pretensamente explicado como mais um fenômeno das mudanças climáticas…)
Não precisa ser assim. Mais do que técnicas e soluções mirabolantes, se o caminho que você anda trilhando aponta para uma vida mais sustentável, aos poucos você irá perceber mais e mais – e com todos os sentidos – cada uma das quatro estações.
Primavera é tempo de florescer, de plantar, de brincar, de se renovar.
É mais um tempo dentro do tempo da gente, de noites e dias, de luas novas e cheias, de pensar e agir, dormir e acordar, rir e chorar, menstruar, amar, envelhecer.
Permita-se sentir a primavera dentro de você!

Planeta Sustentável! Gaiatos e Gaianos

11 setembro 2011

sobre borboletas....



....A Borboleta.... símbolo da alma! da mesma forma que esta abandona a crisálida para voar, o espírito também se liberta do corpo físico para ganhar espaço infinito. Representa ainda o renascimento e a imortalidade. No Japão, é associada à mulher... a metamorfose do seu ovo para lagarta, desta para crisálida e, seguidamente para borboleta, indica as etapas da nossa alma para atingirmos a iluminação.
A Borboleta simboliza a mudança...
“O poder da borboleta é como o ar, é a habilidade de conhecer a mente e de mudá-la, é a arte da transformação”
Criar, transformar, mudar e ter coragem de aceitar!